Cidadeverde.com

Bruno Henrique vibra com seleção depois de quase parar a carreira por lesão

Imprimir

Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

A carreira de Bruno Henrique não é surpreendente apenas pelo início tardio no futebol profissional. O atacante do Flamengo e agora da seleção brasileira chegou a correr riscos de abandonar os sonhos por causa de uma lesão rara no olho direito, causada por uma bolada no ano passado quando ainda defendia o Santos.

"A lesão que eu tive foi bastante complicada. E pouco vista no futebol. Para mim e para os médicos era impossível, mas para Deus, não. Temi não voltar a jogar futebol. A palavra certa que ouvi, em toda essa evolução, foi paciência. Recebi essa palavra porque era o que eu mais precisava para as coisas acontecerem. No começo eu não tinha paciência nenhuma.

A lesão me impedia de fazer tudo. O que eu fazia dava alteração na vista. Para quem está acostumado a jogar com prazer, isso é muito chato. Esse foi o temor que tive, de não voltar a jogar. Mas depois de um ano olho para trás e vejo que Deus permitiu. 

Não cai uma folha de uma árvore se Deus não quiser. É um testemunho que dou, que Deus me curou", declarou o jogador de 28 anos, em entrevista coletiva na concentração da seleção em Miami, nos Estados Unidos.

Esse problema no olho direito deixou Bruno Henrique fora de boa parte da temporada de 2018 e fez com que a ascensão vivida no Santos fosse freada. Mas hoje ele prefere pensar no que aprendeu com momentos tão difíceis como esse. E agradece a rápida decisão dos médicos para evitar uma lesão ainda mais grave.

"Tive cinco lesões no olho. Não lembro das cinco perfeitamente, mas uma delas que poderia ser fatal era o descolamento de retina. Em pouco tempo da lesão, no dia seguinte, já fiz a cirurgia e isso evitou o descolamento. Se não tivesse sido rápido, não estaria enxergando", contou o atacante, que chegou a viajar para a Alemanha para compor o tratamento.

Pensamento no presente e torcida por Gabigol

Bruno está feliz. Ficou empolgado ao encontrar Neymar e aposta que pode ajudar Tite em mais de uma função no ataque - como ponta pelos dois lados ou como centroavante.

Ele só espera que em breve possa ter mais um motivo de alegria: uma chance de reeditar a parceria com Gabriel, já vivida no Santos e no Flamengo.

"Ia ser uma coisa bem legal. A gente já trabalha desde 2018 no Santos, agora retomamos no Flamengo. Se ele viesse, ficaria muito feliz também. Ele está em um bom momento como eu. O professor Tite é quem decide quem deveria estar aqui. 

Tenho certeza que o Gabriel também está perto. Se continuar desse jeito, não vejo como não estar aqui. Grande jogador, grande amigo, de grupo", projetou.

BRUNO GROSSI
MIAMI, EUA (UOL/FOLHAPRESS) 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais