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Animais de estimação ajudam a combater a depressão

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Foto: Pixabay/ fotos gratis

Para quem sofre de depressão, ter um animal de estimação pode ser um ótimo remédio. Afinal, possuir esse amigo ao lado faz muito bem para a saúde física e mental. Apesar de estudos revelarem que o transtorno é mais frequente entre as mulheres, o problema atinge pessoas de qualquer sexo e idade. A sensação é de uma infelicidade crônica. Isso afeta a capacidade de produzir as atividades rotineiras com prazer e aumenta o risco de doenças cardíacas.

E é aí que ter um animalzinho é uma decisão positiva. O convívio diário reduz os níveis de triglicérides e colesterol e faz bem ao coração. Com isso, as pessoas vivem mais, além de deixar a casa mais alegre.

Interação

Todo “bichinho” precisa se movimentar. Brincar e cuidar de um pet eleva os níveis de serotonina e dopamina, que estão ligados à sensação de bem-estar. Ao contrário dos gatos, os cachorros têm necessidade de passear. Com isso, o tutor ou dono ao fazer caminhadas pratica uma atividade física naturalmente. Os exercícios liberam endorfinas que aliviam os sintomas da doença.

Afinal, ter um pet ajuda a realizar mudanças comportamentais, protege o organismo contra doenças e a vida se torna muito mais saudável. De acordo com especialistas, eles têm a capacidade de afastar pensamentos negativos, acabar com a angústia, tristeza e solidão.

Por isso, pessoas que vivem sozinhas são as mais beneficiadas com a companhia de um animal. O amigo peludo é capaz de preencher um vazio deixado por outra pessoa. Aliás, favorece o contato social. Para as pessoas tímidas, melhora a comunicação.

Crianças

Algumas pesquisas mostram que os animais de estimação também trazem benefícios para as crianças, principalmente, para as autistas. O bichinho combate estresse, melhora o aprendizado, controla o impulso e a agressividade e reduz as frustrações. Aprender a se conectar primeiro com um cão ou gato pode estimular uma criança autista em suas interações com outras pessoas. O convívio antes de um ano de idade também reduz o risco de desenvolver alergias.

Decisão

Na hora de escolher, não importa qual o pet. Pode ser um peixe ou até um passarinho. Mas é importante considerar que o cachorro é o mais indicado para quem tem depressão. Os depressivos precisam de um animal muito mais companheiro e amoroso. Os gatos, por exemplo, são independentes e gostam de ficar sozinhos. O local onde moramos (casa ou apartamento), o tempo livre e a personalidade são fatores indispensáveis na escolha.

Para quem não pode ter um bichinho, a dica é frequentar um abrigo ou ajudar com trabalho voluntário em uma ONG. Se ainda assim não puder, visite um amigo ou parente que tenha um amigo peludo em casa  

Dicas

Confira outras dicas que podem facilitar a escolha do cãozinho certo:

- Ele vai envelhecer, parar de brincar e ficar doente. Portanto, nada de comprar ou adotar por impulso.

- Escolha o cão de acordo com a sua personalidade e estilo de vida. Se vive correndo, prefira um de porte pequeno e que não tenha a necessidade de longos passeios e cuidados constantes.   

- Pesquise tudo o que puder sobre a raça (temperamento e comportamento) que mais combina. Assim, evita frustrações. Um pug, por exemplo, é fofo e adora um colo, mas são preguiçosos e sofrem com problemas respiratórios.

- Quem mora em apartamento, o recomendado é ter um de pequeno a médio porte e que não seja muito ativo para não destruir a casa.

- Para os idosos, o ideal é um pet adulto. É mais fácil de cuidar e o amor não vai mudar. E para as crianças, o melhor são os cães pequenos.

- Eles precisam ter um cantinho, com caminha, potes de água e comida e objetos exclusivos. 

- Quem é alérgico não precisa se privar do convívio de um pet. Escolha uma raça que não solte muito pelo, como o poodle.

- Quem tem tempo e disposição para se dedicar a brincadeiras e passeios, o beagle e o labrador são raças perfeitas.

- Ao invés de comprar um, que tal adotar um “amigo de quatro patas”? Diversos cães e gatos estão à disposição em busca de um tutor responsável. Para encontrar um é fácil. Basta uma pesquisa rápida na internet para identificar uma feira de doações ou entidade responsável em sua cidade.

Resumindo: o que vale é escolher um animalzinho que esteja ao seu lado e que te deixe feliz.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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