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Operação faz buscas em residências suspeitas de divulgar pornografia infantil

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Fotos: Ascom/MJ


Pedófilos do Piauí estão na mira da Operação Luz da Infância deflagrada na manhã desta quarta-feira (4).

Até às 17h, 35 pessoas foram presas em flagrante, sendo 32 no território brasileiro, duas no Paraguai e uma no estado americano de Michigan. Elas são suspeitas de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes em todo o País, crime praticado na internet.

No Piauí estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão, todos em Teresina.  

Força-tarefa também ocorre no Chile, Panamá, El Salvador, Equador, Paraguai e EUA. Estão sendo cumpridos 105 mandados de busca e apreensão no Piauí e mais 13 estados e o Distrito Federal. 

A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública dos estados.

Na última operação no Piauí um porteiro de 45 anos, que trabalha em condomínio na zona Leste, foi preso em flagrante suspeito de incentivar a pornografia infantil.

 “As pessoas são surpreendidas na posse de material, disseminando informações de alguma maneira”, reforçou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Até às 10h30, 31 pessoas foram presas em flagrante, sendo 30 no território brasileiro e uma no estado americano de Michigan
O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética da Seopi, Alesandro Barreto, comentou o diferencial desta fase da operação, que conta com a integração de sete países.

“As Américas vêm trabalhando contra o abuso exploração sexual infantil. A Luz da Infância vem sendo bem-sucedida e a metodologia vem sendo replicada. O Brasil recebeu, representantes das forças policiais de outros países, que entenderam como as boas práticas funcionavam. A partir daí, planejamos uma ação conjunta para dar um recado. Nós não toleramos abuso e exploração sexual infantil. Precisamos identificar pessoas”, disse.

A Representante da Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal, Rafaella Parca,  disse que a operação é de “excelência”. “Não tem nada melhor do que tirar uma criança de uma situação de abuso e evitar outras vítimas desse mesmo abusador, por isso, a Polícia Federal, tem atuado contra os consumistas do material contra os condutores”, afirmou.

No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos de prisão por compartilhar e de 4 a 8 anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual. 

Flash Yala Sena (Com informações do Ministério da Justiça)
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