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Adolescente de 14 anos morre com tiro acidental em casa

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Fotos: Divulgação PMPI

Atualizada às 15h01

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar se houve responsabilidade de algum adulto no caso envolvendo a morte  de um adolescente de 14 anos na zona rural de Teresina vítima de disparo acidental de arma de fogo.

Em entrevista à TV Cidade Verde nesta segunda-feira (9), o O delegado Odilio Sena, plantonista na Central de Flagrantes, disse que a investigação vai continuar após o momento inicial de comoção. 

"Mesmo sendo de pressão, qualquer tipo de arma não é para criança brincar", alertou.

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Um adolescente de 14 anos morreu na noite deste domingo(08) no povoado Caiçara na zona Rural Sudeste de Teresina. Ele foi atingido com um tiro acidental de espingarda em sua residência, por volta das 20h30. 

Segundo o sargento Alex, do 8º Batalhão, em relatório com comando, a guarnição foi acionada pelos policiais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Renascença, zona Sudeste. 

“O adolescente foi identificado como José Félix Gomes Ferreira de Sousa. Ele sofreu um disparo acidental de uma espingarda bate bucha. O mesmo bateu a coronha da arma no chão, ela estava carregada e disparou, atingindo o pescoço e o rosto do adolescente, que vaio a óbito”, afirmou o sargento em relatório. 

A viatura foi à residência e apreendeu a arma que foi encaminhada à Central de Flagrantes. O adolescente era filho único. 

O delegado Odilo Sena, plantonista na Central de Flagrantes, recebeu a espingarda e os familiares. Ele informou que inicialmente se caracteriza crime acidental. 

“A princípio foi um fatídico acidente. Preliminarmente os familiares contaram que alguém havia pedido para o garoto buscar uma espingarda de ar comprimido, mas ele pegou a de caça e a pessoa disse que não era aquela, era a outra, quando ele foi soltar no chão, a arma bateu no chão e por ser muito sensível e disparou pegando na parte inferior da cabeça”, explicou o delegado. 

Ele disse que o adolescente ainda foi socorrido pelo Samu, mas chegou na UPA sem vida. “Ele era uma criança boa, o pai muito cuidadoso, tinha saído da região do 11º DP (Piçarreira) para morar na zona rural para fugir da insegurança. E acontece uma tragédia dessas”, afirmou Odilo Sena, que conhecia a família. 

A arma foi encaminhada ao Instituto de Criminalística e os depoimentos ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Embora ache que vai retornar ao distrito da área, por causa de uma portaria que nestes casos, a delegacia da área é quem investiga”, acredita o delegado, que é titular na região do fato. 

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e aguarda documentos pela família para ser liberado nesta segunda.

 

Caroline Oliveira e Valmir Macêdo
[email protected] 

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