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Em jogo com três gols anulados, Internacional e Santos não saem do 0 a 0

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Internacional e Santos empataram na tarde deste domingo (13) por 0 a 0, no estádio do Beira-Rio, em jogo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os torcedores dos dois times até gritaram gol, mas a arbitragem anulou, de forma correta, três bolas nas redes: uma do Santos e duas do Inter.

Foto - Ricardo Duarte - Internacional

O empate não foi bom para nenhum dos dois times. Enquanto o Santos viu o Palmeiras roubar a vice-liderança e o Flamengo abrir ainda mais vantagem no primeiro lugar, o Internacional estendeu sua sequência para cinco jogos sem vitória e pode deixar o G-6 caso o Grêmio vença o Atlético-MG.

O próximo desafio do Internacional é diante do Avaí, no estádio da Ressacada, em Florianópolis, na próxima quinta-feira, às 19h15. O Santos recebe o Ceará, no mesmo dia e horário, na Vila Belmiro.

O Santos começou em cima do Internacional e chegou a abrir o placar logo aos dois minutos, após Tailson completar chute de Sasha, mas a arbitragem marcou corretamente o impedimento do atacante santista. O jogo ficou morno e os clubes não conseguiram levar mais perigo na primeira etapa.

Já no começo do segundo tempo, o cenário inverteu: Patrick bateu da entrada da área com desvio e faria o primeiro gol do jogo, mas a arbitragem novamente acertou ao marcar impedimento de Nico López no início da jogada. Aos 12 minutos, novo gol anulado por impedimento, no lançamento de Edenilson para Parede.

O Santos até começou bem a partida, muito ligado no jogo, mordendo em cima e forçando erros de saída de bola dos gaúchos. No entanto, o jogo esfriou e o Inter igualou as ações, que não foram muitas: nenhuma finalização certa no primeiro tempo. 

Após uma das melhores atuações na temporada, Sampaoli mudou a equipe, voltou a jogar com linha de três atrás e escalou Ferraz como autêntico volante, com liberdade para flutuar no meio. Não deu certo. Na segunda etapa, o Inter voltou melhor e teve dois gols anulados corretamente.

O técnico interino Ricardo Colbachini manteve o modelo utilizado por Odair Hellmann. Com Lindoso e quatro meio-campistas na linha à frente, a única troca de fato foi a utilização de Nico López como referência, e não pelos lados. Em campo, o Inter tratou de se defender. 

No primeiro tempo, pouco frequentou o ataque. A ideia era buscar a saída rápida com D'Alessandro como ligação entre meio e ataque. Na etapa final, o time gaúcho até marcou duas vezes, mas ambos os gols foram anulados.

EDER TRASKINI E MARINHO SALDANHA
SANTOS, SP E PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS)

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