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Vice-presidente do PT diz que eleições de 2020 têm que ser vitória contra o "bolsonarismo"

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No Piauí, o vice-presidente do diretório nacional do PT, deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), disse que as eleições municipais serão um preparo para a esquerda voltar a governar o Brasil. Em entrevista ao Notícia da Manhã, desta sexta-feira (24), ele admitiu que a sigla precisa se reaproximar da base. 

"Queremos um PT que possa ajudar o Brasil a se reencontrar. Se reencontrar nas políticas que o presidente Lula e a presidente Dilma fizeram. Crescimento econômico, emprego, salário de qualidade, direitos trabalhista e previdenciário, uma boa política nacional de Segurança Pública. Enfim, nós queremos um PT lá onde o povo estar. Temos que estar com o nosso povo", disse o vice-presidente do diretório nacional do PT.

Para eleição de 2020, Paulo Teixeira diz que o PT quer montar uma frente de esquerda nacional.

"O compartilhamento com o PCdoB, Psol, PDT, PSD, Rede para quando um estiver forte, todos apoiarão; onde outros estiverem fortes, todos apoiarão. Temos que formar uma frente em 2020 e a eleição tem que ser, na minha opinião, a vitória da esquerda contra o bolsonarismo e um preparo para 2022, para voltar a governar o Brasil na direção de ajudar o nosso povo a ter trabalho, educação e saúde públicas de qualidade, segurança", disse Teixeira que comentou ainda sobre as reformas que tramitam no Congresso Nacional, entre estas, a tributária. 

"Para a reforma tributária temos uma proposta. Somos favoráveis a simplificação dos impostos, mas também achamos que hoje a base tributária brasileira é muito voltada para o pobre. Quem paga tributos no Brasil é o pobre e achamos que tem que criar alguns tributos que tributem os mais ricos", defendeu o petista. 


ELEIÇÃO NO DIRÉTÓRIO NACIONAL


Atual vice-presidente do diretório nacional do PT, Paulo Teixeira comentou ainda sobre a candidatura à presidência do partido. 

"O sentido da minha candidatura é a construção de uma nova agenda do PT. Eu digo que á uma agenda 'mano brown', ou seja, tem que estar onde o povo estar. De uma certa forma, a gente tem que reconhecer que a gente se afastou da base e precisa se reaproximar", concluiu o petista. 


Graciane Sousa
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