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Professores da rede municipal são treinados para identificar casos de violência e automutilação

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Foto: Ascom Semec

Cresce entre os adolescentes em idade escolar casos de tentativa de suicídio e automutilação. Para ajudar na identificação de estudantes com tais comportamentos, a rede municipal de Teresina está montando estratégias de prevenção a partir da escola. Esta semana, os professores da Prefeitura passaram por uma nova etapa de formação para saber lidar com o problema.

A capacitação está sendo promovida pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) desde o mês de setembro, quando professores e pedagogos foram sensibilizados para a causa. Desta vez, o grupo está se apropriando dos instrumentos disponíveis para realizar notificações de violência interpessoal ou autoprovocada.

A chefe do Núcleo de Vigilância de Violências e Acidentes da FMS, Elaine Monteiro, mostrou aos docentes como preencher a ficha do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, que traz espaço para informes sobre suspeita de violência doméstica, trabalho escravo, automutilação, tortura, entre outros. “É preciso conhecer para intervir”, alertou.

Na rede municipal de ensino, as questões socioemocionais ganharam mais espaço e estão sendo discutidas como prioridade em sala de aula. Professores estão mais atentos aos sentimentos dos alunos e os jovens mais dispostos a conversar sobre suas emoções, ajudando na identificação de problemas que podem ser agravados ou ignorados.

A assistente social da Semec, Magali Sampaio, acompanha de perto a rotina dos alunos e a participação das famílias. Segundo ela, as escolas municipais já utilizam a ficha de notificação e contam com uma rede de apoio.

“As equipes escolares têm em mãos o instrumento que nos ajuda a reportar suspeitas de violência. Acompanhamos caso a caso para garantir o bem estar das crianças e adolescentes matriculados nas unidades de ensino da rede. Eles passam muito tempo na escola e os professores conhecem suas histórias, por isso estamos sempre em alerta, cuidando para intervir o quanto antes em situações de perigo”, afirma Magali.

 

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