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FMS cria protocolo e faz curso para humanizar atendimento em urgência psiquiátrica

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Um novo protocolo, criado recentemente pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina define que, nos casos em que o SAMU for acionado pela população para urgência psiquiátrica (como surto psicótico ou tentativa de suicídio), o próprio órgão poderá solicitar o apoio do Corpo de Bombeiro ou da Policia Militar, se houver necessidade. Para aperfeiçoar e humanizar esse atendimento, Teresina está sediando curso sobre a temática, nesta sexta-feira (22), das 8h às 18h.

As aulas estão sendo ministradas pelo Núcleo de Educação em Urgência do SAMU metropolitano de Recife e começou nesta quinta-feira (21), no auditório do TCE. Cerca de 50 profissionais do SAMU, dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e dos hospitais de bairros da Prefeitura de Teresina estão participando do evento. Há, ainda, membros do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Secretaria de Saúde do Estado do Piauí.

Os profissionais estão sendo qualificados para desempenharem uma correta abordagem nos casos de urgência psiquiátrica. “Eles estão aprendendo técnicas para atender bem esse tipo de paciente. Em situações em que a pessoa está extremamente agitada ou agressiva, pode ser necessário que a equipe faça a sua contenção para protegê-la e os profissionais estão aprendendo como agir nesse caso também”, diz a diretora do SAMU, Francina Amorim.

Ela explica algumas técnicas utilizadas nestas ocasiões. “A equipe especializada deve avaliar o ambiente e o paciente, se aproximar dele de forma tranquila, se identificar e explicar o motivo da aproximação (oferta de ajuda). Ao demonstrar interesse e consideração, pode-se criar uma relação de confiança, deixando claro que quer ajudá-lo. Algum familiar ou amigo também pode ser escolhido para contribuir com essa mediação e dar continuidade à assistência”, finaliza.

O que a população deve fazer em caso de urgência psiquiátrica:

– O familiar/amigo/responsável deve manter a calma, ligar para o 192 do SAMU e relatar ao médico a real situação do paciente;

-Se houver objetos ou condições que promovam risco de agressão ou autoagressão, o solicitante deve informar na ligação.

Da redação
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