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Wellington trata com grupo português sobre hidroferrovia para o Matopiba

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Foto: André Oliveira

O governador Wellington Dias, acompanhado do senador Marcelo Castro, reuniu-se, nesta terça-feira (26), em Brasília, com empresários do grupo português Grão Pará Multimodal (GPM). Na ocasião, trataram sobre a viabilidade de uma integração hidroferroviária na região do Matopiba.

“O GPM é um grupo que já investe no Porto de Itaqui e apresentou interesse em trabalhar com Piauí e Maranhão na infraestrutura ferroviária e hidroviária. Eles devem apresentar um esboço de projeto, que mostrará a sua viabilidade, e, com isso, atuaremos na expectativa de uma agenda com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, com o objetivo de convencer o governo federal de que uma hidroferrovia, que integrará a região da produção agrícola e mineração, é uma importante obra estruturante”, disse o governador.

A concretização do projeto se daria por meio da construção de uma hidrovia, que seria integrada à ferrovia na região. “O agronegócio se caracteriza por ser imbatível da porta para dentro. Perdemos competitividade da porta para fora, exatamente porque não temos as vias de escoamento tradicionais, que são ferrovias e hidrovias para baixar o custo. Transportamos em rodovias, cujo custo fica muito elevado. Portanto, a integração hidroferroviária solucionaria o problema”, explica Marcelo Castro.

Ainda segundo o senador, o GPM planeja fazer um porto em Alcântara, no Maranhão, que será um dos maiores portos do mundo, com uma profundidade de 40 metros. Isso pode viabilizar o escoamento de ferro por meio da Vale do Rio Doce e também todo o escoamento da produção de grãos do Matopiba. Os grãos poderiam chegar em Teresina por meio do rio Parnaíba e de Teresina para o Porto de Alcântara, que será o maior do Brasil.

Da Redação
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