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Cruzeiro estuda futuro de medalhões e avisa que não manterá salário elevado

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Thiago Neves e Fabrício Bruno acionaram a Justiça para rescindir com o Cruzeiro nos últimos dias. A dupla, todavia, não deve ser a única a deixar a Toca da Raposa II em 2020. O grupo que assumiu o comando do clube após a renúncia da antiga gestão já pensa na saída de atletas com salários elevados.

Pedro Lourenço, novo gestor de futebol cruzeirense, quer cortar gastos para a próxima temporada, quando o time disputará a Série B do Campeonato Brasileiro. A atual folha salarial do elenco é de R$ 15 milhões mensais, quantia superior à do Flamengo, campeão brasileiro e da Libertadores.

Para reduzir isso, a nova administração tem duas opções: liberar atletas com salários considerados elevados -entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão- ou negociar uma diminuição dos vencimentos. Isso significa que jogadores como Fred, Fábio, Edilson, Ariel Cabral, Dedé, Rodriguinho e Robinho terão que se adequar à nova realidade do clube ou deixarão Belo Horizonte em 2020.

"Nós vamos ter que conversar com todo mundo. Não tem como pagar atleta [que ganhe] R$ 500 mil, R$ 1 milhão. Então, vamos ter que conversar com eles e ver o que é melhor, porque se nós não temos caixa, não tem como pagar. Se manter, a gente não tem como pagar. Temos que conversar com eles e encaixá-los em outros clubes, onde eles acharem melhor. Dentro de uma normalidade, todo mundo tem seu contrato, mas se não tem como pagar, são duas realidades. Espero que eles entendam isso, são pessoas inteligentes, eles já têm a vida feita", declarou Pedro Lourenço.

A diretoria define quem seguirá na equipe para a disputa da Série B e quem será negociado. Fred, Edilson, Ariel Cabral, Dedé e Rodriguinho não devem permanecer. Fábio pode renegociar o contrato. Robinho também permanecerá, mas graças à lesão no joelho esquerdo sofrida na 37ª rodada do Brasileiro.

THIAGO FERNANDES
BELO HORIZONTE, MG (UOL/FOLHAPRESS)

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