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Marido atira em esposa e a mantém presa até a morte

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O coronel Wagner César, comandante da Polícia Militar na região de Guarulhos, na Grande São Paulo, disse na tarde desta sexta-feira (23) que Virgínia Aparecida Santa Chiara, mantida refém pelo próprio marido foi atingida por um tiro na cabeça por volta das 7h45, segundo estimativa da corporação.
 
Segundo ele, assim que os policiais conseguiram ter contato visual com a mulher caída dentro do banheiro da residência, ainda durante a manhã, foi possível constatar sangue e uma certa rigidez no corpo. Depois disso, os policiais tentaram negociar a rendição do homem, o que ocorreu apenas por volta das 16h30 desta sexta.
 
 
O coronel contou que as duas filhas do casal, de 9 e 15 anos, ouviram o tiro, disparado dentro do banheiro da residência na Rua Gilberto Dini. A criança e a jovem correram para fora da casa e procuraram o pastor da igreja frequentada por elas e pela mãe. O religioso foi até a casa e tentou conversar com o homem, que ameaçava se matar.
 
O pastor correu então até um batalhão da Polícia Militar, ainda segundo o coronel, e avisou sobre o caso. Os policiais chegaram à residência por volta das 8h30 e desde então negociavam a rendição do marido. Por volta de 16h30, o homem de 54 anos entregou a arma que usava aos policiais pela janela da casa. Pouco tempo depois, ele saiu.
 
Equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), tropa de elite da PM, negociavam a rendição desde o fim da manhã. O marido disse que só se entregaria com a presença da Polícia Federal.
 
Policiais do Gate entraram em contato com a PF no Aeroporto de Guarulhos e uma delegada e dois policiais seguiram para o local. Um carro da PF parou em frente à residência e, depois disso, o marido aceitou se entregar. Para preservar a área próxima à casa, a polícia isolou parte da via. Carros do Resgate também estavam no local.
 
Violento e rústico
O desempregado de 54 anos que matou a mulher na manhã desta sexta era "violento, um cara rústico", segundo o coronel Wagner César, comandante da Polícia Militar da região de Guarulhos. A descrição do assassino foi feita ao comandante da PM pelo pastor da igreja evangélica que era frequentada pela vítima e suas duas filhas.
 
Os vizinhos o definiram como "calado, esquisito, não trabalhava". Apesar disso, ficaram surpresos com o crime. Segundo uma vizinha, que não quis se identificar, a mãe dela mora ao lado do local onde ocorreu o homicídio. Sobre a vítima, disseram que "ela nunca comentava nada"e que trabalhava de doméstica em algumas casas próximas.
 
Fonte: G1
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