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Fiscalização constata que mais de 50% de áreas sinalizam poluição ao rio Poti

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Vistoria realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ministério Público Estadual, Arsete (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina) e Águas de Teresina constatou que mais de 50% dos locais fiscalizados podem estar poluindo o rio Poti.

A operação batizada de "Rio Vivo" fiscalizou os 100 maiores consumidores da rede de esgoto no trecho específico entre a Potycabana e a Ponte Estaiada. É nesse ponto que concentram o aparecimento de aguapés e pode se concentrar os maiores poluidores do rio.

A promotora de Meio Ambiente, Gianna Vieira, informou que 48% dos locais fiscalizados - entre eles condomínio, empresas, supermercados e shoppings - estão com sistemas adequados de rede de esgoto. O restante - 52% estão irregulares. 

O levantamento foi realizado em novembro e dezembro do ano passado. 

"Foi analisado como eles fazem a distribuição do esgoto. Para onde vai o esgoto? vai para uma fossa? ou vai direto para a rede coletora sem um prévio tratamento. Constatamos que muitos dos condomínios não têm estação de tratamento de esgotos e alguns têm a estação, mas não tem manutenção", disse a promotora.

Gianny Vieira ressaltou ainda que o Ministério Público atua na problemática dos Aguapés desde de 2003 quando ingressou com ação civil pública contra a poluição aos rios Poti e Parnaíba. 

Em 2007 tinha acordo e nunca foi cumprido por parte do governo do estado e prefeitura de Teresina. 

"Vem tramitando ao longo dos anos sem solução definitiva, todos os governos não têm em mente a necessidade de se fazer um trabalho em conjunto, visando a melhoria, principalmente o rio Poti".

Prazos

A promotora deu um prazo, que vence agora em janeiro, para a regularização, caso contrários os condomínios e as empresas que estiverem poluindo o rio Poti vão responder com crime ambiental. 

O Ministério Público está solicitando o projeto hidráulico, sanitário dos empreendimentos, projeto de drenagem pluvial, destinação final da estação de tratamento de esgotos e fossas, autorização do lançamento de efluentes, laudos físicos, químicos e biológicos dos últimos seis meses.

Foto: Roberta Aline


Flash Yala Sena
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