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Billie Eilish é a cantora mais jovem da história a vencer Grammy de música do ano

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Foto: reprodução Instagram / @billieeilish

Billie Eilish ganhou o prêmio de música do ano, uma das principais categorias do Grammy 2020. A cantora já havia saído vencedora do prêmio de melhor álbum de pop vocal, com seu disco de estreia,  "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?" , e artista revelação, somando duas das quatro maiores categorias da premiação. "Tantos outros artistas merecem isso", disse Billie Eilish, ao lado do irmão, Finneas O'Connell, produtor do disco e que mais cedo havia ganhado o Grammy de produtor do ano. "Desculpem, nunca pensei que isso fosse acontecer na minha vida. Cresci assistindo a todos eles."

Na categoria de música do ano, dedicada a compositores, Billie Eilish bateu canções de nomes como Lady Gaga, Lizzo, Lana Del Rey e Tayor Swift. Em artista revelação, ela ganhou de Lizzo, Lil Nas X e Rosalía, entre outros. "When We All Fall Asleep, Where Do We Go?", o primeiro álbum de Billie Eilish, foi produzido pelo irmão mais velho dela, Finneas, hoje com 22 anos, em seu quarto de infância. Eilish, que tinha 17 quando o álbum saiu e hoje tem 18, é de uma geração que praticamente nasceu com a internet, cresceu com a cultura pop dos anos 2000 e agora chega à idade adulta –ela e o irmão são os músicos mais jovens da história a vencer o prêmio de música do ano.

Repentinamente, Eilish foi um dos grandes nomes da música pop em 2019, e estourou com músicas como "Bad Guy" –que, só no Spotify, tem mais de 1 bilhão de plays– e "Bury a Friend". Musicalmente, ela vai de baladas sombrias no estilo Lorde a uma lamentação ao ukulele. A produção destaca sussurros como se fossem vídeos de ASMR (Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano) –um nicho de vídeos popularizado pelo YouTube em que pessoas exploram a potência de sons gravados ao pé do ouvido de microfones–, e ela usa samples como um diálogo da série de comédia "The Office" enquanto evoca o tédio vocal de Lana Del Rey.

Nas letras, Eilish combina inseguranças adolescentes com um medo paralisante de amar, desejando que o crush fosse gay para não querer passar mais tempo com ele. Em "Bad Guy", diz que é "do tipo que faz sua mãe chorar", "deixa sua namorada emputecida" e "talvez seduza seu pai". "Minha mãe gosta de cantar junto comigo, mas ela não vai cantar essa música", canta. Suas roupas folgadas sem sex appeal vão na contramão da estrela pop tradicional pós-Madonna. "Ninguém pode dizer, tipo, 'ah, ela é cheinha, ela não é cheinha, ela tem a bunda flácida, ela tem a bunda grande'", disse a cantora em sua campanha para a Calvin Klein.

Eilish nasceu em Los Angeles, em 2001. Filha de atores, dançava, cantava em um coral e fazias as próprias roupas. "Ocean Eyes", que saiu quando ela tinha 13 anos, foi a primeira música feita por ela ao lado do irmão, lançada no SoundCloud. O vocalista do Foo Fighters, Dave Grohl, comparou Eilish à sua ex-banda, o Nirvana, e disse que ela é a prova de que o rock continua vivo. Para o jornal The New York Times, seu disco de estreia "redefine o estrelato pop jovem".

A cerimônia do Grammy ocorreu neste domingo (26), no Staples Center, em Los Angeles. A lista de indicados para todas as 84 categorias inclui a cantora americana Lizzo, a artista com mais indicações, sendo citada em oito categorias.

Fonte: FolhaPress

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