Os últimos incidentes envolvendo Robinho, como sua fuga da concentração do Manchester City em Tenerife, as acusações de estupro e a insatisfação pela não contratação de Kaká, abalaram o prestígio do ex-santista junto à alta cúpula do Abu Dhabi Group, proprietário da equipe. Segundo o jornal The Times , o xeique Mansour Bin Zayed, dono do grupo e do Manchester City, estaria arrependido de ter investido cerca de € 40 milhões para tirar o jogador do Real Madrid, em setembro do ano passado.

A bronca do xeique seria pelo fato de Robinho estar manchando a imagem do grupo e estragando o plano de transformar o Manchester City em um dos clubes de futebol mais poderosos e respeitados dentro e fora do Reino Unido.


A própria imprensa do país também estaria na linha de tiro de um dos homens mais ricos do mundo. Para o xeique Mansour, o fracasso na tentativa de levar Kaká ao Manchester City se deu, principalmente, pelo vazamento prematuro do interesse do clube em contar com o melhor jogador do mundo de 2007.

O anúncio público da negociação para contratar Kaká teria motivado a mobilização da torcida rossonera em prol da permanência do jogador no San Siro e convencido a diretoria do rubro-negro italiano a recusar a milionária oferta de mais de € 110 milhões pelo pentacampeão.