A realização da Olimpíada do Japão em julho deste ano de 2020 vinha sendo colocada em dúvida nos noticiários da imprensa esportiva mundial. Com o coronavírus se espalhando pelo mundo, ficaria muíto difícil manter o calendário. 

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Nas últimas horas cresceram as opiniões contrárias e alguns comitês deixaram claro que estava passando da hora de ser confirmado o adiamento do maior acontecimento esportivo do mundo. 

O COI - Comitê Olímpico Internacional, órgão responsável pela realização do evento, pediu um prazo para a decisão final e antes mesmo do previsto anunciou que OS JOGOS OLÍMPICOS DO JAPÃO 2020 estão adiados para o ano seguinte, em julho de 2021.

Muítas mudanças virão a partir de agora, começando pela preparação dos atletas. Quem vai para uma Olimpíada cumpre um rigoroso programa de preparação, inclusive lutando por vagas em competições classificatórias. 

O que foi feito até agora sofre uma interrupção significativa e praticamente tudo vai começar do zero. Muítos que estariam no Japão em julho de 2020, não estarão em 2021. Temos casos, inclusive, de alguns que ficarão fora por questão de idade. Outros tantos poderão perder vagas com o surgimento de gente nova que vem por aí. Vale esperar o que vai constar no regulamento do Comitê Olímpico Internacional.

O Japão, país sede da Olimpíada de 2020, vai ter que administrar os locais dos jogos( estádios, pistas, piscinas, ginásios, vila olímpica etc) de modo a mantê-los em alto padrão, como já estavam prontos.

E como vão ficar os ensaios de muíta gente que praticamente já estava selecionada e pronta para as solenidades de abertura e encerramento e funcionamento das unididades esportivas ?

Os inúmeros contratos comerciais terão que ser alterados. Todos os patrocinadores serão chamados para uma renegociação com o COI. O mesmo vai acontecer com emissoras de TV que têm os direitos de transmissão. Agências de turismo e seus clientes também vão renegociar os contratos de passagens aéreas, hotéis, ingressos etc.

O coronavírus mudou os rumos do esporte mundial em 2020, além de sacrificar muítas vidas humanas.

Dídimo de Castro 
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