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Mulher italiana em coma há 17 anos vai sofrer eutanásia

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Eluana Englaro, a italiana que se tornou um símbolo do movimento pró-eutanásia, foi transferida nesta terça-feira (3) para um hospital da cidade de Udine onde vai morrer pacificamente.

A ambulância que levou Eluana, de 37 anos, deixou a clínica onde ela estava em Lecco, próximo a Milão, desde que entrou em estado vegetativo após sofrer um acidente de carro 17 anos atrás.

Um grupo de manifestantes contrários à eutanásia tentou evitar a saída do veículo. Eles gritavam "Não a matem", segundo a agência Ansa.

 
A decisão de permitir o fim da vida de Eluana gerou um imenso debate na Itália, com o Vaticano apoiando os adversários do "direito de morrer".

Em 21 de janeiro, um tribunal de Milão derrubou uma decisão de autoridades regionais que impedia os hospitais da região de cooperar com o fim da vida de Eluana. Isso encerrou a batalha judicial de dez anos travada pelo pai de Eluana, Beppino. Um clínica geriátrica de Udine ofereceu-se para encerrar a vida de Eluana, dizendo-se preparada para os procedimentos.

No domingo, o Papa Bento XVI rejeitou a eutanásia como uma "falsa resposta" ao sofrimento, dizendo que aqueles que estão com dor deveriam ter ajuda para enfrentá-la. O pontífice apoiou a campanha da Igreja Católica contra a eutanásia de Eluana. Os médicos calculam que, retirada a sonda, Eluana deve demorar 15 dias para morrer.

 

Fonte: G1

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