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Zagallo vai se juntar a Bernardinho e Zé Roberto no hall da fama do COB

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Mário Jorge Lobo Zagallo será o terceiro treinador a fazer parte do Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil (COB), criado no ano passado, se juntando a Bernardinho e Zé Roberto Guimarães, do vôlei. Medalhista de bronze como técnico em Atlanta-1996, o Velho Lobo é um dos 10 selecionados pelo COB para a terceira turma do Hall da Fama, em lista divulgada nesta segunda-feira. Outro escolhido, Nelson Pessoa, foi técnico de duas conquistas olímpicas do hipismo, em 1996 e 2000, mas como atleta foi a cinco Jogos Olímpicos.

Todo o processo de escolha foi realizado online, com os integrantes da Comissão Avaliadora recebendo virtualmente os formulários de votação, da qual participaram sete membros da diretoria do COB. O ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, que também estaria apto a votar, acabou excluído para não haver conflito de interesses- o medalhista de prata de 1984 no final foi um dos escolhidos.

Além dos deles, também serão homenageados nomes como Wlamir Marques (dois bronzes olímpicos no basquete, em 1960 e 1964), Reinaldo Conrad (dois bronzes olímpicos na vela, em 1968 e 1972) e Aurélio Miguel (ouro em 1988 no judô e bronze em 1996). Com algum atraso, já que de forma surpreendente ficou de fora das duas primeiras turmas, o bicampeão olímpico Adhemar Ferreira da Silva também está na lista.

O grupo tem só uma mulher, entre 10 atletas: Aida dos Santos, quarto lugar no salto em altura em Tóquio-1964, melhor resultado individual de uma brasileira até o ouro de Maurren Maggi em Pequim - a própria Maurren não está no Hall da Fama, ainda. A lista é completada por Tetsuo Okamoto, bronze na natação em 1952, e Sebástian Cuattrin, que não tem medalha olímpica, mas foi 11 vezes ao pódio dos Jogos Pan-Americanos na canoagem velocidade.

O Hall da Fama já tinha Vanderlei Cordeiro de Lima, Torben Grael, Sandra Pires, Jackie Silva, Maria Lenk, Guilherme Paraense, João do Pulo, Sylvio de Magalhães Padilha, Chiaki Ishii, Paula, Hortência, Joaquim Cruz, Bernardinho e Zé Roberto. Desses, além dos já falecidos, só Paula ainda não colocou suas mãos e pés na forma do Hall da Fama. Ela seria homenageada no Prêmio Brasil Olímpico do ano passado, realizado após uma série de denúncias contra a atual gestão do COB, mas cancelou a participação.

DEMÉTRIO VECCHIOLI
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

 

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