O secretário Estadual de Saúde, Assis Carvalho, disse ao Cidadeverde.com que o Disque HGV moraliza as filas quilométricas que se formavam em frente ao Ambulatório Azul do Hospital Getúlio Vargas.
“A oferta sempre será maior que a procura, porque não há médicos especializados nestas áreas, nem aqui, nem na Bahia, Ceará ou Maranhão. Esse problema será resolvido lentamente”, justificou Assis Carvalho.
Intermediário x trote
De acordo com o levantamento feito pela secretaria de Saúde, das 8.632 ligações atendidas pelo Disque HGV, 182 números de telefones marcaram mais de 10 consultas cada um em menos de 60 dias.
O percentual de pacientes que marcou e não compareceu no dia agendado chega a 52% e pelo menos três orelhões do entorno do HGV marcaram juntos 1.033 consultas nesses dois meses.
“Não é possível que as pessoas saiam dos seus bairros para ligarem de um orelhão do centro da cidade. Isso leva a crer que são trotes ou um intermediário está se fazendo presente também nesse tipo de sistema”, chamou atenção Assis Carvalho.
Melhoria no sistema
O secretário de Saúde determinou que seja bloqueado o atendimento de ligações provenientes de orelhões e sejam marcadas somente a consultas oriundas de telefones fixos.
Todos os orelhões de Teresina já foram registrados no sistema e bloqueados. Outra medida adotada agora é que o sistema vai ligar 48 horas antes para o paciente para confirmar a consulta.
Flash de Caroline Oliveira
Redação de Conceição Santos
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