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Mesmo na pandemia, pacientes com suspeita de infarto devem ir ao médico

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O medo de contrair a covid-19 tem retardado a busca por atendimento médico de pacientes com problemas no coração. O cardiologista Alexandre Adad alerta que não se deve negligenciar os sintomas, uma vez que o tempo é determinante para reduzir as chances de morte e sequelas. 

"Observamos que houve redução no número de pacientes que procuram urgências com síndromes coronarianas agudas com suspeita ou confirmação de infarto. Os pacientes que têm procurado são em uma fase mais tardia do infarto e, sobretudo no infarto agudo do miocárdio, que o sucesso no tratamento depende do tempo em que é instalado o tratamento. Uma demora para iniciar o tratamento do infarto implica em resultados mais desfavoráveis", explica o especialista. 

O médico ressalta ainda que nos hospitais há leitos separados para pacientes que precisam de atendimento cardiológico e chama atenção para os sinais que podem indicar um infarto e a necessidade urgente de atendimento do paciente. 

"A clássica dor no peito no lado esquerdo do peito ou no meio do peito, na boca do estômago ou no queixo. É uma dor que é um peso, aperto ou queimação. Isso pode irradiar para o braço, queixo e vem associado com suor frio, palidez, náusea e às vezes com falta de ar. Pessoas com sintomas dessa natureza não devem retardar a busca por atendimento médico com medo da covid", alerta o cardiologista.


Graciane Sousa
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