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Subnotificações dificultam o combate à Tuberculose no Piauí

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), por meio da Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde (Duvas), fez um balanço parcial do ano epidemiológico de 2019 dos casos de Tuberculose no Estado do Piauí. Os números são preliminares porque o ano epidemiológico será finalizado em 30 de outubro, os casos são acompanhados pela Atenção Primária e fechado num tempo hábil de seis meses.

Até agora, foram notificados no Piauí 1.053 casos, mas para a supervisora de Tuberculose da Coordenação de Doenças Transmissíveis, Ivone Venâncio, há uma subnotificação de casos no Estado.

“Existem 35 municípios do Piauí considerados silenciosos em relação à tuberculose, o que corresponde a 15,6% do Estado. É uma situação muito séria”, explica. Pelo relatório parcial, foram registrados 381 casos de cura da doença em 2019. “Não temos mais registros porque, além das subnotificações, muitos pacientes também abandonam o tratamento da tuberculose e acabam vindo a óbito”, acrescenta.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões e é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch. Segundo o Ministério da Saúde, a cada ano, no Brasil, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

O principal sintoma é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço ou fadiga.

O Ministério da Saúde elaborou o Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública até 2035, que tem como objetivos a prevenção e o cuidado integrado do paciente; políticas arrojadas e sistema de apoio, além da intensificação da pesquisa e inovação.

 

Da Redação
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