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'Eu me basto e me curto sozinha', diz Giovanna Antonelli

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“Sou uma máquina de falar”, avisa Giovanna Antonelli, logo no início da entrevista. E é mesmo. Principalmente para assuntos específicos, como sua carreira artística ou o filho, Pietro, de 3 anos, de seu relacionamento com o ator Murilo Benício. Sobre ele, aliás, ela também fala bastante. O único tema tabu na conversa é seu ex-marido, o empresário americano Robert LoCascio, de quem ela se separou em setembro de 2007, após apenas quatro meses de casamento – a cerimônia foi num castelo na Itália, em maio daquele ano. “É página virada”, afirma. Sobre o atual namorado, o empresário Artur Fernandes, sinal verde. “Está tudo ótimo, uma delícia. O Artur é companheiro, parceiro, um amigão”, diz. De segunda-feira a sábado, Giovanna, 32 anos, vem encantando e divertindo o público como a atrapalhada médica Alma, da novela das 7 global, Três Irmãs. Em comum com a personagem, a atriz diz ter o foco no trabalho e o lado moleque. “Mas destrambelhada e atrapalhada como ela, não sou”, diverte-se. A seguir, sua entrevista.

 
A personagem Alma está se destacando não só por seu lado cômico, mas também pela beleza. Está mais vaidosa?
Li uma declaração de uma atriz sobre o que muda após os 30 anos e achei genial. Ela disse: “Antes eu fazia menos exercícios e comia mais, hoje tenho que comer menos e fazer mais exercícios”. É isso. Tem outra coisa: a maternidade me fez muito melhor em todos os aspectos. Por mais que eu seja uma pessoa agitada, o Pietro me trouxe a serenidade e a paciência que exercemos na educação de uma criança e que acabamos levando para todas as áreas. Aprendi a aceitar os movimentos da vida. Antes, era mais ansiosa, uma característica da minha personalidade, que até me incomodava.

Tudo isso influiu na sua maneira de se cuidar? 
Aí acho que é uma questão de consciência, que a gente não tem quando mais jovem. Falo de ter uma alimentação melhor, de praticar exercícios, mas não por culto ao corpo, e sim por necessidade de viver uma vida mais saudável. Descobri o pilates, que pratico há uns sete meses e do qual não abro mão. Faço todo dia, em casa, com a professora Cláudia Passos. O exercício me deixa ótima. É bom suar, gastar energia e sentir que estou fazendo um bem para o meu corpo.

Aboliu chocolate e guloseimas? 
Não. Continuo chocólatra e adoro uma fast-food de vez em quando. Não acredito em nada radical, em nenhum aspecto da vida. Tomo meu chopinho, adoro uma boa massa, mas sei que não dá para ser todo dia. É uma questão de bom senso.

Diria, então, que o que mais provocou mudanças na sua vida foi a maternidade?
Eu acho. O meu filho... Nossa (Giovanna fica com os olhos cheios d’água)... Vivo para o Pietro 24 horas por dia. E a maternidade me fez sentir mais mulher. Eu me gosto mais hoje, aos 32 anos, do que quando tinha 20 e poucos.

Definitivamente, você é uma mãe coruja.
Eu me pego babando em vários momentos. O meu filho é a coisa mais linda do mundo. É um amor que preenche tanto o peito, o coração, sinto vontade de chorar em vários momentos. De felicidade! Tanto que sou louca para ser mãe de novo. Não tem nada mais maravilhoso do que ver aquele bichinho crescendo.

Já pensa concretamente em ter o segundo filho?
Nasci para ser mãe, mas virá quando Deus me der. Não tenho planos, deixo a vida rolar, a hora que acontecer é porque tinha que ser.

Mas para ser na hora que Deus quiser é preciso não impedir a gravidez.
Sou uma pessoa extremamente cuidadosa, então, o que disse é que se acontecer será porque Deus quis que fosse naquele momento.

Está feliz com o Artur?
Sim. Estamos juntos há um ano, mas não ficamos contando. A gente vai vivendo o presente. Está tudo ótimo, uma delícia. O Artur é companheiro, parceiro, um amigão.

Você já declarou que não namora, casa. Está namorando ou está casada?
Namorando. Acho que a gente tem que mudar os padrões, as repetições da nossa vida. E acho que hoje, com 32 anos, essa serenidade e essa paz de espírito que a maternidade e a maturidade me trouxeram me fazem não queimar etapas. Estamos felizes desse jeito: cada um mora na sua casa.

Mas pensam em casamento?
A gente não pensa nem fala sobre isso. Simplesmente, estamos curtindo o dia-a-dia.

Recentemente, você foi fotografada em um restaurante com o Pietro, o Murilo e o Artur. Uma cena dessas não é tão comum entre ex-casais.
Essas coisas acontecem naturalmente. Eu e o Murilo temos um filho para criar, é mais do que natural que a gente se dê cada vez melhor. O Pietro fica feliz de ver a nossa boa relação e é importante que a gente troque idéias todos os dias, porque nós dois estamos percebendo as mudanças no temperamento do nosso filho. O Murilo tem sido um grande parceiro e um grande pai.

Você e Robert LoCascio se casaram com ares de contos de fadas, em uma cerimônia em um castelo na Itália, mas terminaram depois de quatro meses. O que deu errado?
Não quero falar disso, esse assunto está morto e enterrado. Isso já tem muitos anos, nem me lembro.

Mas foi em 2007.
É página virada.

O que é um relacionamento bacana para você?
Acredito que é quando tem amizade, cumplicidade, parceria. Não acredito em relação unilateral. Se chega um momento em que se fica sozinho em uma relação, acho melhor ficar, de fato, sozinho. Não tenho a necessidade de ter alguém por ter. Não sou carente. Mais do que o sexo, busco a cumplicidade, a parceria e a amizade. Pois, daí, nasce o amor e vem um relacionamento sexual ótimo.

O sexo tem um peso importante no relacionamento?
Claro que sim e para mim não importa a quantidade, mas a qualidade. Agora, se eu for estabelecer uma prioridade, será o pacote no qual essa parte vem junto com parceria, amizade e amor. O peso importante está no conjunto.

Ao que parece, você emenda um relacionamento no outro. Tem medo de ficar sozinha?
Já fiquei sozinha, sem problema. Tanto que, quando o relacionamento não dá certo, não tenho medo de ir em frente. Talvez a maturidade e a maternidade também tenham me trazido isso: eu me basto e me curto sozinha. Gosto de ler um livro, de arrumar um armário, a casa, de organizar minhas coisas, de ficar olhando uma paisagem.
 
Qual o conceito de fidelidade?
Sou fiel, gosto de viver a fidelidade em um relacionamento. E, se não me sentir mais apta a viver assim, vou romper a relação, porque não terá mais sentido estar junto. Prezo a fidelidade, e é o que espero do meu parceiro. Quando não acontece, é uma decepção.

Já foi traída? 
Já.

Perdoou?
Sim, mas acho que a traição é o de menos. A maneira como as coisas são feitas, e, aí, entra a falta de respeito, é o que define o que é perdoável ou não. Depende também do momento, da sua fase de vida, do seu entendimento em relação a sua relação.

O que a atrai em um homem?
Um homem interessante é o que tem um bom papo, que é inteligente, mas, acima de tudo, admiro a generosidade e a gentileza. Sou fã de quem abre a porta para mim, de quem não é egoísta. E, óbvio que o caráter é indiscutível.
 
 
 
Fonte: Revista Quem
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