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Sem público, Bangu x Flamengo terá 10 policiais, 6 seguranças e bares fechados

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Sem a presença de público no estádio, a bola volta a rolar nesta quinta (18) para Bangu x Flamengo, às 21h, no Maracanã. Em tempos de pandemia, a operação da partida tem números pequenos se comparados aos dos jogos de grande apelo, e todos os detalhes ficaram definidos na quarta (17).

Para garantir a segurança do evento, foram destacados apenas dez policiais. Em jogos com muitos torcedores, este número chega a cerca de 300. Para a limpeza do Maracanã, seis funcionários foram designados para o serviço.

Como as arquibancadas estarão fechadas, os "stewards", seguranças privados que fazem essa contenção dos torcedores, serão só seis. Sem a renda oriunda da bilheteria, a ordem é enxugar os custos ao máximo para que o prejuízo seja minimizado. Os bares estarão fechados.

Antes de a bola rolar, será respeitado um minuto de silêncio para todas as vítimas da Covid-19 e especialmente para o massagista Jorginho, do Flamengo, que faleceu em decorrência da doença. Os jogadores e demais envolvidos no duelo terão de cumprir protocolo sanitário rígido.

Os times não entrarão mais lado a lado, e cada equipe subirá ao campo separadamente. Também está proibida comemoração em grupo, assim como troca de camisas e de flâmulas.

Em entrevista coletiva on-line realizada na quarta, o zagueiro Rodrigo Caio comentou o fato de a equipe do Flamengo ir a campo sem o apoio vindo da arquibancada.

"Jogar sem torcida te afeta bastante. A questão da TV a gente fica um pouco triste pela questão dos torcedores. Isso foge do nosso controle. Somos profissionais, trabalhamos todos os dias para nos preparar para os jogos. O que mais vai dificultar para nós é a questão da torcida. Jogamos num clube em que a torcida nos apoia muito. 

A gente precisa ser forte mentalmente para superar todas as adversidades. Isso será um desafio para todos, não só o Flamengo. Todos os clubes que estão jogando em casa estão com dificuldade. As equipes de fora jogam com menos responsabilidade, menos pressão. O Mister vem trabalhando muito a nossa mente nesta questão para que a gente se prepare o máximo possível", disse.

LEO BURLÁ
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)

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