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Produtores de soja apresentam a ministros demandas do setor no Piauí

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Foto: Roberta Aline / Cidadeverde.com

 

O Piauí tem 8 milhões de hectares com metade sendo aptos a produção, mas hoje apenas 12% são explorados. Em encontro coordenado pelo deputado federal Júlio César (PSD), a Aprosoja Piauí (Associação de Produtores de Soja do Estado do Piauí) apresentou ao Governo Federal algumas das demandas do setor. 

A pouca exploração, segundo a Aprosoja, em parte,  se deve a falta de estrutura e de mais atenção ao setor, no Nordeste, por parte dos ministérios. A ideia é que mais programas cheguem voltados a setores da produção agrícola como a soja, algodão e o milho, alcancem a região.

Na videoconferência da qual participou o presidente da entidade, Alzir Neto, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho e representantes do Ministério da Economia, foram apresentados dois eixos importantes para o setor, responsável pelo crescimento do PIB do Piauí acima da média (2°lugar no país). A videoconferência foi realizada na última quinta-feira (18). No próximo dia 22 a Aprosoja também participa de  um novo debate, desta vez sobre a segurança jurídica no setor. 

Segundo Alzir Neto, um dos pontos demonstrados na reunião à ministra e ao ministro foi que o Governo Federal hoje não tem nenhuma obra importante, que seja estruturante, na região do Cerrado piauiense. “O deputado Júlio César foi o mediador e o coordenador deste debate e conseguimos apresentar aos ministros a importância deste setor não só no Piauí como no Nordeste todo e demonstrar a necessidade de o Governo Federal atuar neste sentido”, explica. O presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), João Martins, também participou da videoconferência.  

Outro ponto apresentado de grande interesse do produtor piauiense foi a questão burocrática junto ao Banco do Nordeste. Representantes do BNB também participaram da videoconferência. “A burocracia e a morosidade impedem que o crédito chegue e que nossas atividades sejam desenvolvidas dentro do prazo correto”, explica o presidente da Aprosoja.  Em média o produtor espera de 6 a 8 meses, quando este tempo poderia ser reduzido para 90 dias.

 

Da Redação
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