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Suspeitos de superfaturar testes para Covid podem pegar até 20 anos de prisão

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Investigados na operação Reagente deflagrada pela Polícia Federal no Piauí estão sujeitos a prisão de até 20 anos se comprovados os crimes de fraude a licitação, desvio de recursos públicos, uso de documentos falsos, associação criminosa, entre outros. Empresários e pessoas ligadas a prefeituras de 30 cidades piauienses estão sob suspeita da PF por envolvimento em um esquema criminoso de superfaturamento de testes rápidos para a Covid que eram comprados de R$ 55 e vendidos até R$ 210.

"São crimes graves. Existe a possibilidade de prisão. A totalização das penas chega a 20 anos. Inicialmente não foram expedidos mandados de prisão nessa fase inicial ostensiva da operação", disse a superintendente da Polícia Federal no Piauí, Mariana Paranhos Calderon. 

Em Teresina, o alvo da operação foi a empresa Prodlab Produtos Laboratoriais. Já no interior do estado, órgãos ligados ao poder executivo municipal. Participaram da operação da PF, auditores e técnicos do TCE/PI e do DENASUS. Mariana Paranhos ressalta que a operação Reagente segue em andamento. 

"Dispensa de licitação não significa ausência de licitação, nem a ausência de um procedimento formal. O que foi observado pelo relatório do TCE é que houve provável utilização de documento falso para simular a composição de preço e, desse modo, direcionar o procedimento de dispensa de licitação. Será feita a análise do material apreendido, documentos e notas para a gente conseguir concluir pela participação de uma ou mais empresas", finaliza Paranhos. 

 

Graciane Sousa
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