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Evangelina: vídeo denuncia mistura de pacientes com Covid; direção nega

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Vídeos denunciam que uma paciente com Covid-19 estava entre outras gestantes sem a doença na Maternidade Dona Evangelina Rosa, na zona Sul de Teresina. A paciente confirma que teve contato com outras mulheres, que tiveram alta da unidade de saúde sem passar por testagem, segundo o relato. 

A gravação também denuncia que a enfermaria não passou por limpeza após a saída das pacientes. A denunciante diz ainda que o local está sujo e com infiltrações no banheiro. O banheiro fica "alagado" oferecendo risco as pacientes, que podem cair no local. Veja vídeo acima com o relato da denúncia. 

O diretor da maternidade, Francisco Macêdo, explica como funciona a triagem de pacientes ao chegar na unidade de saúde ."A maternidade em tempo de pandemia se preparou para receber pacientes acometidos pela infecção. Nós montamos em frente a casa uma tenda onde com toda estrutura de técnicos de laboratórios, enfermeiros e médicos fazem o recebimento da paciente, que passa pelo teste rápido e em 30, 20 minutos tem o resultado. A paciente será então internada na casa na Ala Covid ou Não Covid", diz.

Macêdo acrescenta que a "maternidade preparou no piso superior uma somente para Covid-19. "Nós temos 18 leitos clínicos e 10 leitos de UTI. Uma empresa de construtora termina hoje e nos entrega mais 14 leitos clínicos, formando 32 leitos clínicos. As pacientes terão tratamento adequado para a infecção".

"Ainda em termo de pandemia, a maternidade criou um cronograma de sanitização da casa: a cada 30 dias como preconiza a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Nas outras áreas, nós temos a equipe trabalhando normalmente com cronograma de limpeza diários, 24 horas funcionando. Nós esperamos que essa pandemia passe logo".

O diretor ressalta que a maternidade passou a oferecer novos serviços a partir da pandemia. "Nós criamos áreas e serviços que não existiam, como tomografia. A maternidade hoje conta com uma tomografia de alta resolução onde fazemos diagnóstico precoce da doença para que se possa avançar no tratamento, além de reformas de modo geral, de estrutura física a utensílios e móveis. 

"A maternidade tem se renovado; a maternidade tem 44 anos e não tem como fazer tudo ao mesmo tempo. 'É trocar o pneu com o carro andando'. Como a maternidade é única em tratamento de alto risco no estado, não existe a possibilidade da gente fechar para fazer reforma. A gente vai otimizando espaço e fazendo reformas para atender a população da melhor maneira possível". 

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

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