Cidadeverde.com

Cineas assume Curadoria e leva o Piauí para a Bahia

Imprimir

A 9ª edição da Bienal do Livro da Bahia, que acontece em abril deste ano, terá um tempero especialmente nordestino. Isso porque o professor e presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Cineas Santos, assume a Curadoria da Bienal baiana com a missão de levar para aquele estado a mistura cultural nordestina.

"Não me deixaram recusar o convite. Estou acompanhando a organização da Bienal à distância e irei para lá durante o evento", afirma Cineas, que foi indicado pelo Ministério da Cultura para assumir a Curadoria da Bienal depois de reconhecido trabalho à frente do Salão do Livro do Piauí, Salipi.
 
 
O piauiense esteve em solo baiano na última semana durante dois dias de intensas discussões a respeito da programação que será realizada na Bahia.
 
"Queremos que a Bienal tenha uma cara bem nordestina e não um formato engessado. Durante os dois dias em que estive lá, discutimos o evento com o secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meireles, representantes da Câmara do Livro e os mais diversos setores para remodelar a Bienal", afirma Cineas, que sugeriu a inserção de diversos artistas na programação, incluindo os piauienses Climério Ferreira, Salgado Maranhão (piauiense por afeição), Pedro Costa, Jota A, Antônio Amaral, Geni Costa, entre nomes do Maranhão, Ceará, Paraíba, entre outros estados nordestinos.

Para a abertura, Cineas propôs a realização de uma grande festa com grupos do sertão da Bahia, para mostrar que a cultura baiana é extremamente diversificada, e o Coral dos Vaqueiros do Piauí. "A Bahia é muito mais do que é divulgado. Nossa tarefa será mostrar a riqueza e diversidade cultural da Bahia e do Nordeste", acrescenta Cineas Santos.

Outra importante inovação será a garantia de um espaço físico reservado para os autores nordestinos lançarem e divulgarem seus trabalhos.
 
"Todos os artistas nordestinos terão espaço garantido", diz. Durante o encontro, Cineas Santos também apresentou um pouco do que é feito no Piauí e inspirou os baianos a adaptar o Calendário Poético (distribuído mensalmente com poesias, fotografias e pinturas de artistas piauienses) e a Antologia de Bolso (distribuída a todas as crianças de escolas públicas que visitam o Salipi). Este ano, a Bienal homenageia Jorge Amado e Zélia Gatai e promete receber um público de 480 mil pessoas.
 
 
 
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais
Tags: