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Justiça solta ex-detento que subornou delegado

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O delegado José Gonçalves, titular do 6º Distrito Policial, prendeu em flagrante o técnico de informática da Assembléia Legislativa, Marcolino da Costa Veloso Neto, 18 anos, conhecido como Bradock, tentando subornar o próprio delegado dentro do Distrito na Piçarra, zona Sul de Teresina.

Bradock chegou a oferecer R$ 2 mil para que o delegado José Gonçalves retirasse seu nome do inquérito policial que o acusa de homicídio.
 

Marcolino da Costa Veloso Neto, 18 anos, conhecido como Bradock

Como tudo começou
 
Há três anos Bradock, ainda menor, foi detido no Centro Educacional Masculino (CEM), por matar uma pessoa identificada como Barrinha. Bradock foi um dos líderes da rebelião que quebrou o COM há dois anos e de lá foi transferido para o 1º Batalhão da Polícia Militar.
 
Ao chegar no Batalhão, Bradock teve a primeira desavença com Ricardo, conhecido como Chambel. Ao sair do 1º BPM, ele teve acesso a o líder de turma Juninho, que está preso na Casa de Custódia, acusado de cometer sete homicídios. O último dentro da própria Casa de Custódia.
 

Delegado José Gonçalves

O delegado informou que Bradock passou a ser o porta-voz de Juninho fora da Custódia. “Juninho determinava quem iria ser morto aqui fora e Bradock obedecia”, explicou José Gonçalves.

Como os dois não gostavam de Chambel, a determinação para matá-lo e partiu de Juninho. “Chambel e Juninho são arqui-inimigos. O acirramento da briga aumentou quando a ex-namorada de Juninho, engravidou de Chambel”, levantou o delegado.

Na sexta(06), Junhino teria mandado matar o Chambel, supostamente através de Marcolino. “Metralharam a casa do Chambel, porque sabiam que ele não estava lá. No domingo, eles retornaram e mataram um dos comparsas do Chambel, identificado como Jonhy”.  Testemunhas teriam visto Bradock na hora do homicídio.

A tentativa de suborno

Marcolino procurou o Chefe de Investigação, Salustiano de Jesus Ribeiro, conhecido como Capilé e disse que queria conversar com o delegado. José Gonçalves disse que já previa o suposto suborno e colocou câmeras para gravarem a conversar.

Ao oferecer os R$ 2 mil, o delegado deu voz de prisão por corrupção ativa, nesta sexta(13). Bradock ficou preso na hora.

Fiança
 
Ontem(15), o juiz João Gabriel Furtado Batista, determinou a soltura depois do pagamento de R$ 930 de fiança. Mas, o delegado disse que vai incriminá-lo por corrupção ativa e homicídio.

 

Flash de Yala Sena
Redação de Caroline Oliveira
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