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Brasil chega às 140 mil mortes pela Covid-19

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Foto: Claudia Martini/Folhapress
Rio de Janeiro - Um memorial foi inaugurado, no dia 20/09, para homenagear os que morreram por covid-19. Giselle Marie Diniz Peixoto é filha de uma das vítimas.

O Brasil, nesta sexta-feira (25), chegou aos 140.709 mortos pela Covid-19. Foram registrados 826 novos óbitos e 32.670 novos casos, totalizando 4.692.579 infecções desde o início da pandemia.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S.Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 693. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média, mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

A média ainda está em patamares elevados.

Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Roraima têm crescimento da média móvel de mortes em relação à média de 14 dias atrás.

O Brasil tem uma taxa de cerca de 67,2 mortos por 100 mil habitantes, uma das maiores do mundo. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 62,3 e 63,2 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59,3) e Espanha (66,7).

O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 59,8 mortes para cada 100 mil habitantes.

A Índia agora é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 92.290 óbitos.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 33,2 mortes por 100 mil habitantes.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

 

Fonte: FOLHAPRESS

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