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Bolsonaro diz que buscará perdão a ex-motorista de Fernando preso na Rússia

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (6), em mensagem no Facebook, que buscará junto à Rússia um perdão a Robson Oliveira, ex-motorista do jogador Fernando, do Beijing Guoan. Robson está preso há mais de um ano sob acusação de posse de substância proibida no país.

Bolsonaro disse, na postagem, que tentará contato com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para buscar diplomaticamente o retorno do motorista ao Brasil.

"Nossa embaixada nos informou que Robson poderá ser condenado a 20 anos. A juíza do caso acaba de se aposentar e, dessa forma, o processo voltou à estaca zero. A justiça russa é bastante rígida e independente, mas um perdão do Governo local será buscado por nós", disse.

"Hoje serei orientado pelo Ministro Ernesto Araújo para um possível contato com Presidente Vladimir Putin. Entramos no caso e o Brasil buscará, diplomaticamente, o retorno de Robson ao Brasil", completou Bolsonaro, que disse ter tomado conhecimento do caso via Felipe Melo, jogador do Palmeiras.

Contratado para ser motorista da família do volante, jogador do Spartak Moscou na época, Robson foi preso por desembarcar na Rússia portando Mytedom 10mg (cloridrato de metadona). O medicamento, utilizado para conter dores fortes, era para o sogro de Fernando e estava em bagagem destinada à família do atleta.

Na última semana, o caso voltou a chamar a atenção em uma campanha pela internet que pede justiça a Robson. A situação gerou mensagens de diversos jogadores, entre eles o atacante do Everton (ING) e da seleção brasileira Richarlison.
Fernando também se manifestou sobre o caso em longo post, no qual pediu ajuda ao governo brasileiro. O jogador se defendeu, falou que seu lado da história foi distorcido e atacou, sem citar nomes, a Rede Globo, que fez reportagens sobre o caso.

"É mentira quando dizem que eu não estou fazendo nada para ajudar o Robson. Desde o começo do processo, eu arco com os custos do advogado dele na Rússia e ainda pago para que o advogado brasileiro possa viajar ao país, mesmo não podendo exercer sua função na esfera internacional. Além disso, mandamos dinheiro para o Robson na prisão para que ele compre itens necessários no seu dia a dia", escreveu.

Fonte: UOL-FOLHAPRESS

 

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