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Fluminense sofre, leva virada, mas arranca empate com o Ceará no fim

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Em uma atuação limitada, de pouca inspiração e muitos sustos, o Fluminense sofreu na noite deste sábado, chegou a levar a virada do Ceará, mas buscou o empate, por 2 a 2, nos instantes finais da partida disputada no Maracanã, no Rio de Janeiro. O duelo foi válido pela 17ª rodada do Brasileirão.

Foto: Lucas Merçon/FFC

O time carioca saiu na frente no início do jogo, mas recuou e viu o Ceará dominar a maior parte do confronto. No segundo tempo, o time visitante virou o placar e esteve perto de marcar o terceiro. Mas, aos 45 minutos, Danilo Barcelos salvou o Flu e evitou a derrota.

Foi o segundo empate seguido do Flu, sendo o terceiro em cinco jogos. A equipe carioca não perde no Brasileirão há seis jogos. Do outro lado, o Ceará buscava a segunda vitória seguida, sem poder contar com o técnico Guto Ferreira, suspenso, no banco de reservas.

O Flu soma agora 26 pontos e figura na sexta colocação, sem perder de vista os líderes. Já o Ceará tem 19 e aparece no 12º posto da tabela.

O JOGO - Com Nenê e Fred de volta ao time, o Fluminense abandonou a retranca exibida contra o Atlético-MG e tentou impor uma postura mais ofensiva diante do Ceará no primeiro tempo. O rival, contudo, apresentava sólida marcação e boa presença no meio-campo, atrapalhando os planos dos anfitriões.

Tanto que nos 10 primeiros minutos de jogo, o Flu só conseguiu chegar ao ataque uma vez. E foi logo no primeiro minuto. Fred arriscou de longe e mandou rente ao travessão. A segunda investida veio aos 12, em bela trama pela esquerda.

A boa troca de passes culminou em cruzamento de Danilo Barcelos na cabeça de Luiz Henrique, que surgiu por trás dos marcadores e cabeceou firme para as redes. Cria da base de Xerém, o atacante marcou seu primeiro gol pela equipe profissional do Fluminense.

O gol arrefeceu o ímpeto tricolor. O Flu recuou, o Ceará ocupou os espaços no meio-campo e ganhou confiança para começar a atacar a equipe carioca. Vinícius era o maestro do Ceará, cada vez mais solto em campo. Fernando Sobral teve duas chances de empatar e Rafael Sóbis desperdiçou boa oportunidade aos 40.

O empate veio um minuto depois. Após cobrança de escanteio, Charles cabeceou na primeira trave, a bola desviou levemente em Hudson e morreu no fundo do gol.

O Flu, então, resolveu buscar o ataque, o que não fazia desde abrir o placar. Aos 42, Luiz Henrique recebeu passe de Nenê, dominou no peito e chutou forte. Fernando Prass fez bela defesa.

Para o segundo tempo, Odair Hellmann trocou o volante Hudson pelo atacante Caio Paulista, destaque no empate com o Atlético-MG. O objetivo, obviamente, era deixar o Flu mais ofensivo, possivelmente facilitando o contato entre o meio-campo e Fred, isolado.

O Ceará, contudo, seguia melhor em campo. Léo Chú, sozinho, criou duas boas oportunidades para decretar a virada no placar. O segundo gol acabou surgindo aos 32, em uma falha de Digão na saída de bola. Vinícius aproveitou a chance, invadiu a área, driblou o goleiro e estufou as redes.

O gol deu ainda mais ânimo ao Ceará, que partiu para o ataque e esteve mais perto de chegar ao terceiro. Até que o Flu descolou rápido lance ofensivo, que contou com cruzamento de Caio Paulista pela esquerda, assistência de Fred, de cabeça, e finalização certeira de Danilo Barcelos, definindo o 2 a 2 no placar final.

Por Felipe Rosa Mendes
Estadão Conteúdo

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