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"Sementes misteriosas" chegam a mais duas cidades do Piauí

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As cidades de Amarante e Pedro II também registraram casos das "sementes misteriosas".  Os pacotinhos foram enviados dentro de embalagens de produtos comprados através de um site chinês. 

Dois moradores das cidades receberam os pacotes há 15 dias e, após verem notícias sobre as sementes, entregaram o material a técnicos  da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi). 

As sementes serão entregues à Superintendência Federal de Agricultura, órgão da Ministério da Agricultura, que encaminhará o material para análise no laboratório agropecuário de Goiás.  

Ernando Cardoso, gerente de Defesa Sanitária Vegetal, disse ao Cidadeverde.com que nos dois casos, "felizmente" os moradores não plantaram as sementes.

Além de Amarante e Pedro II, uma moradora de Teresina também recebeu as sementes. Ela foi o primeiro caso registrado no Piauí e procurou a sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Teresina, após ver uma reportagem na TV Cidade Verde. 


Frame: TV Cidade Verde

Em Parnaíba foi registrado um caso suspeito, mas não era das "sementes misteriosas". 

Nas primeiras análises técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) já  identificaram diferentes tipos de microrganismos, como fungos, ácaros e bactérias, nas sementes que têm chegado de países asiáticos, principalmente da China, e entregues em diferentes endereços pelo Brasil. 

"Esse material pode estar propagando no Brasil pragas quarentenárias ausentes, que são pragas que estão sob controle, que ainda não entraram no país. Esse é grande problema. Mas, felizmente, não temos notícia que isso ocorreu. Acho que foi abortada pela correria dos órgãos de controle , de Defesa a do Brasil todo, e acho que a população está bem ciente dessa situação e está procurando não plantar e entregar aos órgãos competentes", explica Ernando Cardoso, gerente de Defesa Sanitária Vegetal da Adapi. 

O Ministério da Agricultura orienta que as sementes sejam mantidas na embalagem original e sejam entregues aos órgão de defesa agropecuária. 

Izabella Pimentel 
[email protected] 

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