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Teresina tem 160 mil imunizados e prefeito diz que formam "muralha de proteção"

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Foto: diulgação PMT


Pesquisa de investigação sorológica mostra que Teresina tem 160 mil pessoas com anticorpos contra a covid e cerca de 23 mil na fase ativa da doença. Os dados apresentados nesta quarta-feira (28) revelam também queda no número de óbitos, ocupação de leitos de UTIs e clínicos e atendimento de pacientes com síndrome gripal. Sobre os 160 mil imunizados, o prefeito Firmino Filho disse que funcionam como uma "muralha de proteção" que impede que o vírus se espalhe na Capital. 

"São 23 mil positivados, mas são 160 mil com anticorpos que formam uma barreira para evitar que o vírus se espalhe, mesmo as pessoas tendo relaxado no isolamento", disse o prefeito. 

A pesquisa- que compreende o último fim de semana- mostra também que os infectantes estão mais presentes nas zonas Leste e Sudeste e a maioria são homens. Jovens na faixa etária de 15 a 34 anos são os que mais estão transmitindo o vírus no momento. 

Um dado também chama a atenção em relação à ocupação dos infectantes. Aposentados, domésticos e estudantes são maioria. 

 

FECHAMENTO DE LEITOS

Com a curva em queda de óbitos, ocupação de leitos de UTIs e clínicos e atendimento de pacientes com síndrome gripal, o prefeito revela que já se discute a possibilidade de fechamento do hospitais de campanha.

"Atualmente, não temos escassez de leitos covid, mas para outras especialidades como cardiologia, ortopedia. Pela evolução em Teresina seria possível fechar os leitos, mas é preciso esperar um pouco para ver como vai evoluir o quadro no estado", disse o prefeito.

VACINA

Sobre uma segunda onda da doença, o prefeito destaca que o vírus é desconhecido e a situação tem que continuar sendo monitorada.

"A gente não sabe o que vai acontecer, se o vírus vai ter mutabilidade, pode ser sazonal", reitera.

Firmino Filho ressalta que o cenário mais otimista aponta para vacinação no segundo semestre de 2021 para públicos específicos. Ele também criticou a discussão sobre qual vacina será usada no Brasil e diz que "estão politizando um assunto que é técnico". 

"É uma decisão política antecipada que dificulta o debate correto. Não existe vacina ainda", disse Firmino Filho. 

 

Graciane Sousa
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