Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com
A Prefeitura de Teresina (PMT) e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes (Sintetro) entraram em um acordo, na tarde desta terça-feira (02), para encerrar a greve dos operadores do transporte público. A greve, que iniciou no dia 28 de outubro, deve ser oficialmente encerrada nesta quarta-feira (4). O Sintetro confirmou que os ônibus vão circular normalmente.
A PMT informou que propôs “garantir subsídio durante quatro meses para custear os tickets de alimentação e plano de saúde dos operadores do sistema na capital. A proposta deverá ser analisada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região e pelo Ministério Público do Trabalho. A Strans (Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito) e a Procuradoria Geral do Município (PGM) irão formatar os termos do acordo”.
“Nós sentamos com o prefeito e ele manifestou em pagar o tiquete (alimentação) e o plano de saúde nos meses de outubro, novembro, dezembro e janeiro. Serão quatro meses. Ainda estamos formatando o documento. Nós vamos encerrar o movimento grevista assim que assinarmos o documento, para maior segurança”, comentou o presidente do Sintetro, Ajuri Dias.
De acordo com o prefeito Firmino Filho, “os recursos serão garantidos através do Fundo Municipal de Transportes (FUNTRAN). Entendemos a situação de crise que passam as empresas e os trabalhadores durante a pandemia”.
Já o superintendente da Strans, Weldon Bandeira, relata que a Prefeitura de Teresina acompanha todas as negociações.
TRT
Também nesta quarta-feira (4), o plenário do Tribunal Regional do Trabalho no Piauí (TRT-PI) irá discutir o dissídio coletivo de natureza econômica envolvendo os benefícios do ticket alimentação e do plano de saúde aos trabalhadores de empresas de transportes rodoviários do Piauí.
Sobre o dissídio de natureza econômica, o juiz do Trabalho Convocado Carlos Wagner Nery Araújo Cruz deu decisão favorável ao Sintetro.
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) recorreu da decisão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), que suspendeu a decisão do TRT. Diante disso, o caso retorna ao TRT para ser apreciado pelo pleno com os demais desembargadores.
Carlienne Carpaso
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