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Corinthians busca o bi em sua 4ª final seguida do Brasileiro Feminino

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Na decisão do Campeonato Brasileiro Feminino entre Corinthians e Avaí-Kindermann, as jogadoras do time de Santa Catarina não têm receio de apontar a equipe alvinegra como a favorita. "A pressão é toda delas", diz Tuani, zagueira e capitã do elenco catarinense.

Isso se deve a vários fatores: o time alvinegro está em sua quarta final consecutiva do torneio, além de ter feito a melhor campanha da primeira fase, com 42 pontos, 9 a mais do que o Santos, segundo colocado.

O Kindermann, que chegou à decisão após passar pelo Internacional e pelo São Paulo na fase de mata-mata, foi a sexta melhor equipe entre as classificadas.

Neste domingo (22), catarinenses e paulistas fazem o jogo de ida da final, às 20h, na Ressacada, em Florianópolis. A partida será exibida por Band, ESPN e no perfil @BRFeminino no Twitter. O duelo de volta está marcado para o dia 6 de dezembro, às 20h, na Neo Química Arena.

Enquanto o Kindermann busca o troféu inédito, o Corinthians foi campeão em 2018 e ficou com o vice em 2017 e 2019.

No ano passado, a perda do título diante da Ferroviária foi muito sentida pelas corintianas. Elas chegaram à final com uma marca histórica de 34 vitórias consecutivas -contando jogos por diferentes competições daquela temporada.

A série de triunfos caiu logo no primeiro confronto com o time de Araraquara, quando houve um empate por 1 a 1. No jogo de volta, as duas equipes ficaram no 0 a 0 e a decisão acabou nos pênaltis, com vitória do time do interior paulista, por 4 a 2.

O Corinthians terminou a competição invicto, mas com o vice-campeonato. A invencibilidade das jogadoras alvinegras só seria derrubada em fevereiro deste ano, pelo São Paulo, em jogo pela quarta rodada do Nacional, quando o time do Morumbi venceu por 2 a 0.

Até o clássico, as corintianas ficaram 48 jogos sem perder, com 45 vitórias e 3 empates. Marcaram 148 gols e sofreram somente 18.

O elenco alvinegro conta com jogadoras experientes, várias delas com passagens pela seleção brasileira, como Tamires, 33, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2015 e convocada para a Copa do Mundo de 2019. No Corinthians, ela atua como meia-atacante, mas pelo Brasil tem sido chamada para jogar na lateral esquerda.

Já Letícia, 26, destaca-se no time corintiano por ser uma goleira que se posiciona adiantada, para ajudar na saída de bola. Ela também foi chamada recentemente para defender a seleção, assim como a zagueira Pardal, 27, a volante Erika, 32, as meio-campistas Adressinha, 25, e Victória, 22, e a atacante Adriana, 24.

É por isso que as jogadoras do Kindermann pregam respeito ao adversário. "É o time a ser batido, o nível é enorme", afirma Tuani.

Arthur Elias, técnico do Corinthians, se esquiva do favoritismo e valoriza a trajetória do clube rival. "É um time muito tradicional, com um treinador experiente e grandes jogadoras", analisa o comandante, que está no Parque São Jorge desde 2016, temporada em que o time feminino alvinegro tinha uma parceria com o Audax.

LUCIANO TRINDADE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

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