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Heráclito diz que investigação serve a ala do Governo

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Geraldo Magela/Agência Senado
 
Citado pela revista Veja numa matéria sobre investigações ilegais promovidas pelo delegado Protógenes Queiroz no âmbito da operação Satiagraha, o 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes, afirmou, nesta segunda-feira (9), que esse policial faz uma investigação seletiva, que serve a uma ala do governo.
 
"Não tenho dúvidas de que o senhor Protógenes está a serviço de uma ala do governo. Se você examinar o processo do Protógenes, vê que ele é seletivo. Ele [o delegado] escolhe as pessoas. Ele escolhe o Dirceu [ex-ministro José Dirceu] e a Dilma [ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff]. Ele escolhe pessoas conflitantes dentro do governo. No Congresso, ele procura pessoas que infernizam a vida do governo. É uma ação intimidatória. É uma ação irresponsável. Esse caso envolve sucessão presidencial, envolve interesses de outros dentro do governo e concorrências que estão sendo anunciadas. Essa é uma briga de gangues. E, querem colocar outras pessoas na história", disse.
 
Para Heráclito, as suspeitas que fazem de ligações suas contra o banqueiro é uma suspeita subjetiva. “Eu venho pedindo que se mostre alguma coisa de concreto, ligação telefônica, e-mail, para eu procurar algum órgão público para tratar do assunto, e não se acha”, disse.
 
Segundo o senador, esta também é mais uma tentativa do PT de intimidá-lo, uma vez que ele preside a CPI das ONGs. Além disso, também convocou o Ministro da Justiça, Tarso Genro, para esclarecer por que teve dois comportamentos distintos em dois casos muito semelhantes, o do Cesare Battisti e o dos cubanos. "É a tática usada para intimidar, para coagir, para ver se as pessoas recuam. É aquela velha tese de saber que está no banco dos réus e querer companhia", disse.
 
Da Redação
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