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Ministério da Saúde e Sesapi se reúnem nesta terça para definir vacinação contra gripe

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Foto: Erasmo Salomão/MS


 
Representantes do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) vão se reunir na tarde desta terça-feira (13) para definir a logística de como acontecerá a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (H1N1) no Piauí. Inicialmente, a audiência estava marcada para acontecer  ontem (12), mas foi adiada a pedido do Ministério da Saúde. Uma das pautas será como conciliar as vacinações contra o vírus da gripe e contra a Covid-19. A reunião também contará com a presença de representantes do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). 
As etapas de vacinação acontecerão “conforme a realidade de cada município, que também terá autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D)”.

O Ministério da Saúde informou que “irá distribuir 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, para imunizar um público-alvo de 79,7 milhões de pessoas. O investimento na aquisição das doses foi de R$ 1,2 bilhão. A campanha vai até o dia 9 de julho”.
 
A Sesapi também informa que, segundo as orientações do Ministério da Saúde, para o grupo prioritário para influenza deve levar em consideração os grupos que não foram vacinados contra a Covid-19. Além disso, deve ser respeitado o intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas.
 
Como duas campanhas de vacinação serão feitas simultaneamente neste ano (gripe e covid-19), a orientação do Ministério da Saúde é que a vacinação contra a covid-19 seja priorizada nos grupos prioritários.
 
Com isso, a população- alvo da vacinação contra gripe que ainda não recebeu doses contra a covid-19 deve receber antes a vacina covid-19 e fazer o agendamento da aplicação da vacina influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas.

Fonte: Ministério da Saúde
 
 
A Sesapi ressalta “a necessidade da vacinação contra a gripe para evitar complicações, internações e a mortalidade decorrente das infecções causadas pelo vírus da Influenza. Além disso, é necessária para evitar sobrecarga nos sistemas de saúde neste período de pandemia, uma vez que a demanda pelos serviços de saúde, devido a infecções pela Covid-19, aumentou consideravelmente”, diz.
 
O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, comenta que “ambas as vacinas são importantes e uma não substitui a outra”.
“Quem tomar a vacina contra a gripe não ficará imune contra o novo coronavírus. Todos os protocolos de saúde e segurança deverão ser mantidos durante a imunização. Mesmo com o início da campanha em abril, a imunização contra o novo coronavírus será mantida conforme cronograma”. 
 
A imunização contra a gripe será feita em três etapas – os municípios terão autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D), conforme a realidade de cada região. Os grupos prioritários são:
 
crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
gestantes e puérperas;
povos indígenas;
trabalhadores da saúde;
idosos com 60 anos ou mais;
professores do ensino básico e superior;
pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
pessoas com deficiência permanente;
forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
trabalhadores portuários;
funcionários do sistema prisional
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
população privada de liberdade.

 
Fonte: Ministério da Saúde
 
 
 
Carlienne Carpaso
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