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Corinthians empata com River Plate do Paraguai em estreia na Sul-Americana

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O Corinthians fez uma péssima partida nesta quinta-feira, em sua estreia na Copa Sul-Americana. Em Assunção, no Paraguai, a equipe não passou de um empate sem gols com o River Plate, que ocupa a décima e última colocação no Campeonato Paraguaio.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O time foi lento demais na troca de passes, teve pouquíssima objetividade e abusou da paciência do torcedor.

A equipe de Vagner Mancini não conseguiu fazer um gol em uma defesa bem frágil - em 12 jogos no torneio local, o River Plate levou 24 gols e tem um saldo de -17. Dos últimos cinco jogos, a equipe paraguaia havia empatado um e perdido os outros quatro jogos.

No começo da partida, o Corinthians até manteve boa postura, se lançou ao ataque e manteve posse de bola. O time saía desde a zaga trocando passes, com os volantes mantendo mais a posição para as subidas ao ataque dos laterais Fagner e Fábio Santos.

A bola chegava ao ataque, mas Léo Natael e Luan se atrapalhavam na hora da finalização e facilitavam o trabalho do goleiro Azcona.

O Corinthians chegava com muita facilidade pelo setor direito do ataque. Léo Natel vencia a maior parte das disputas com Montiel e criava boas oportunidades. A primeira boa chance de gol do alvinegro surgiu aos 19, quando o próprio Léo Natel chegou batendo a bola de primeira, para boa defesa do goleiro paraguaio

Até os 30 minutos, a equipe do técnico Vagner Mancini empurrava o River para o seu campo. Fábio Santos centralizava suas ações e complicava a marcação - o problema, mais uma vez, era sempre o último passe antes da finalização.

De tanto se defender, o River saiu para o seu único ataque bem planejado da primeira etapa aos 37. González recebeu lançamento na entrada da área e ajeitou de primeira para Quiñonez, que chegou batendo também de primeira, colocado, mas a bola passou rente à trave esquerda de Cássio.

Aos 41, a melhor chance do Corinthians na primeira etapa - Léo Natel entrou na área pela direita e bateu firme e rasteiro, para uma defesa segura de Azcona.

O segundo tempo começou do mesmo jeito que terminou a primeira etapa: o Corinthians dominava o jogo, mantinha a posse de bola, mas era ineficaz na hora de criar oportunidades efetivas de gol.

Um dos problemas do time de Mancini era a lentidão na troca de bolas. Por várias vezes, a equipe perdia tempo com passes entre os zagueiros Gil e Bruno Méndez, por exemplo.

A primeira boa chance do alvinegro surgiu aos 12 minutos, quando Fagner carregou a bola, passou pela marcação e arriscou de fora da área, mas a bola foi na rede pelo lado de fora.

Da mesma forma que era lento na troca de passes, o Corinthians era lento na marcação nos raros lances de ataque do River. Em um deles, aos 25, Sosa recebeu no meio-campo e partiu para o gol, carregando a bola e passando pelo frouxo sistema defensivo.

Da entrada da área, o paraguaio mandou para o gol, mas a bola explodiu no travessão. No rebote, Cássio mandou para escanteio.

O melhor lance do Corinthians na segunda etapa surgiu aos 32. Gustavo Mosquito recebeu de Fagner pela direita, cruzou para o meio da área e Luan bateu para gol. A bola desviou na zaga e saiu rente à trave direita do goleiro paraguaio.

No fim do jogo, Mancini até tentou e mexeu no time, que tentou uma última blitz. Aos 47, Vitinho carregou pela esquerda e mandou para o gol de longe, mas Azcona espalmou para escanteio, na última chance da partida.

Por Glauco de Pierri
Estadão Conteúdo

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