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Investigados em operação da PF ficavam com até 50% do auxílio emergencial de vítimas

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Atualizada às 10h25

O delegado Carlos Alberto Ferreira, chefe da Delegacia da Polícia Federal em Parnaíba, destacou, durante entrevista coletiva, que os investigados na operação Ludibrio, deflagrada hoje (10) em Buriti dos Lopes, ficavam em média com 50% do valor referente ao Auxílio Emergencial de vítimas do golpe. Eles ofereciam o suposto serviço de cadastro e saque do benefício e cobravam valores abusivos das vítimas.

A PF também aponta que os investigados, alguns deles ligados a um agente político do município que não teve a identidade revelada, recebiam desde o ano passado parcelas do Auxílio Emergencial sem estarem enquadrados nos critérios estabelecidos pelo governo federal.

"São fraudes no saque e, provavelmente, na concessão desses benefícios. Para receber o auxílio emergencial, o beneficiário tem que obedecer alguns critérios, um deles é a renda per capita familiar. Verificamos que pessoas que não faziam jus estariam recebendo desde o ano passado esse beneficio. Se observou ainda que tais pessoas estariam explorando outros beneficiários, através da retenção de documentos, do cadastramento e do saque desses benefícios , descontando valores extorsivos a título de custas administrativas. Essas pessoas se aproveitando da ingenuidade, davam entrada e  retiravam em média 50% do valor recebido", informou o delegado. 

 

 

Matéria Original

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (10) a Operação Ludibrio, que apura estelionato e fraude na concessão e saque de benefícios emergenciais de populares residentes no município de Buriti dos Lopes, na região norte do Estado. 

Ao todo, 16 Policiais Federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Parnaíba.

"Além da cobrança extorsiva por suposto serviço prestado, as investigações também apontam que pessoas do núcleo familiar próximo a agente político do município de Buriti dos Lopes teriam recebido o Auxílio Emergencial, mesmo não atendendo aos critérios de concessão. Pesquisa no Cadastro do Governo Federal confirma tais suspeitas", informa a nota da Polícia Federal. 

Ainda de acordo com a Polícia Federal, os investigados atuam mediante retenção de documentos dos beneficiários, até a efetiva apropriação de parte dos valores sacados do benefício, sob a justificativa de cobrir despesas administrativas. 

As investigações seguem para identificar outros beneficiários do ilícito.

 

Aguarde mais informações 

 


Natanael Souza(com informações da PF) 
[email protected]

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