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Mais uma cidade em São Paulo tem vacinação em massa contra a covid

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Foto: divulgação Prefeitura de Botucatu

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, abriu na manhã deste domingo (16) o processo de vacinação em massa contra a Covid-19 da população adulta da cidade de Botucatu, a 237 km da capital paulista. O procedimento integra um estudo que visa avaliar a efetividade da vacina de Oxford/AstraZeneca quando aplicada em um grande número de pessoas de uma vez só.

Nas primeiras horas do dia, os postos de saúde de Botucatu já registravam um fluxo intenso de pessoas que buscavam a primeira dose da vacina. Nas redes sociais da prefeitura, a dúvida dos moradores era sobre quem podia ser imunizado. Os postos de saúde de Botucatu abriram pontualmente às 8h, e os primeiros vacinados foram os residentes do município entre 51 e 60 anos. Feita por faixa etária, o experimento será realizado ao longo do dia. Só serão vacinados as pessoas que residem e votam na cidade. Além de um cadastro, os moradores terão de levar documentos que comprovam que mantém residência fixa na cidade, para evitar fraudes no processo.

Queiroga disse que o momento exige união da população local para o experimento funcionar. Em coletiva aos jornalistas, o ministro foi questionado se os exemplos dados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não remam contra essa união pedida por ele no enfrentamento da pandemia de Covid-19. Neste sábado (15), Bolsonaro apareceu andando a cavalo e sem máscara no rosto numa manifestação de ruralistas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.Mas Queiroga desconversou. "Eu não tenho a pretensão de julgar ninguém. O presidente deu autonomia para eu montar a minha equipe, é um grande patriota e sempre nos apoia muito", afirmou.

O experimento realizado em Botucatu tem semelhanças com o que ocorreu na população de Serrana (SP), que foi vacinada para avaliar a efetividade da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

A estimativa é que cerca de 80 mil pessoas, entre 18 e 60 anos, recebam o imunizante em Botucatu e sejam avaliadas por um período de oito meses.

O estudo de fase 4 é uma parceria do Ministério da Saúde, da Unesp (Universidade Estadual Paulista; campus Botucatu), da Prefeitura de Botucatu, da Universidade de Oxford e da Fundação Bill e Melinda Gates.

Além de verificar a capacidade da vacina em reduzir casos, internações e óbitos por Covid-19, o projeto pretende também avaliar sua eficácia contra as novas variantes do coronavírus em circulação no estado.

 

Fonte: Folhapress

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