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A dose da esperança; veja relatos de jornalistas após vacinação

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Que a vacina chegue para todos

A notícia que seria vacinada veio num sábado e o grande dia veio logo depois, justamente, no Dia da Imprensa. Fiquei alguns minutos parada. Na véspera, acreditava que estava tranquila, mas meu subconsciente dizia outra coisa. Acordei mais cedo ainda. Aí vieram lembranças do dia de mais aflição quando descobri que minha mãe e meu pai estavam com o vírus, a angústia por saber que minha irmã, que é profissional de saúde, estava tão vulnerável, as vezes que chorei lamentando a perda de um amigo e de tantas outras que fui tomada de tristeza ao contar histórias interrompidas pela Covid, algumas marcantes como as mil mortes no Piauí, a morte do médico e diretor do Samu, a morte de uma técnica em enfermagem que teve um cortejo emocionante e doloroso.

Agora só me vem a cabeça, o imenso desejo que Deus conforte tantos órfãos, que a vacina chegue para todos e que eu possa escrever essa notícia.

Graciane Sousa, jornalista do portal Cidadeverde.com

 

Dose de esperança e verdade

A sensação de receber 3ml de esperança me fez pensar em tudo que noticiamos nestes 15 meses: os medos, as indignações e principalmente as perdas. Às quase 500 mil pessoas que morreram sem esta dose... em muitos dias, chegamos a noticiar só coisas ruins: mortes, desespero, violência, isolamento, depressão, suicídio... e sim, isso também mexe com a gente. Somos humanos, que tivemos que sair de casa, mesmo nos lockdowns para levar a verdadeira informação até você. Porque, além de todas as desgraças ainda tem as fake news! A categoria mais atacada devolve com um tapa de veludo, com notícia, provas e verdades! Tenho um orgulho imenso de ser JORNALISTA e de poder ter sido “agraciada” com essa vacina, enquanto milhares ainda aguardam. Meu sentimento foi: - eu consegui, mas e meus irmãos, quando será? Sigo com a esperança de que consiga dar logo a manchete mais esperada: 100% da população do Piauí está vacinada contra covid-19. Vamos na fé, que ela move montanhas! QUE VENHA A SEGUNDA DOSE! #vacinem-se!

Caroline Oliveira, jornalista e secretária de Redação do portal Cidadeverde.com

Não podemos mais perder a batalha para o vírus

Foi um misto de emoção e ansiedade muito grande que senti desde a hora que consegui agendar a minha vacinação até o momento exato em que fui imunizado com a primeira dose. Como sou muito ansioso, já no dia anterior fiquei muito pilhado ao organizar a documentação para apresentar na hora e ainda adiantar alguns serviços que tinha que fazer. 
Desde a hora que sai de casa até chegar ao meu posto de vacinação, no Teresina Shopping, um filme se passou pela minha cabeça. A emoção tomou conta de mim ao lembrar das quase 500 mil pessoas que não tiveram a mesma oportunidade que eu estava tendo. 
A primeira dose de uma vacina que tem um gosto especial porque, além de nos garantir a imunização contra a Covid, ela nos enche de esperança em dias melhores depois de quase um ano e meio vivendo essa pandemia e as incertezas que ela trouxe com ela além do estrago que ela fez na vida de muita gente em todo o mundo. É esperança em poder conviver normalmente com nossos familiares, que deixamos de ter gestos de afetos desde aquele março de 2020; de abraçar nossos amigos e também que precisamos manter os cuidados para evitar o contágio da doença e garantir saúde para todos os que amamos. Até porque todos nós temos uma história para contar da Covid-19. Recentemente, eu perdi uma grande amiga, de 47 anos, que era professora e que, quem sabe, poderia não ter morrido se tivesse sido vacinada a tempo.
Me emocionei bastante na hora H da imunização, que nem senti quando o técnico aplicou a vacina. O desejo que fica é esse: que nós temos que nos vacinar, lutar para que chegue o nosso dia e está rente quando esse dia chegar. Não podemos mais perder a batalha para esse vírus tão cruel e que já ceifou tantas vidas.


Péricles Mendel, jornalista e colunista do portal Cidadeverde.com

Motivação para continuar


Hoje é dia de agradecer a Deus pela oportunidade de vivenciar um momento que muitos brasileiros não tiveram a chance. 

Ao longo dos últimos meses, como jornalista, acompanhei a felicidade de muita gente que recebeu as doses da vacina contra a covid-19 em Teresina. Não imaginava que a minha vez chegaria tão rápido, mas chegou!

Essa dose traz a esperança de dias melhores e de que, em breve, iremos superar toda essa situação difícil, vivenciada no Brasil e no mundo.  Também traz a motivação para continuar, todos os dias, cumprindo o ofício de levar informações aos piauienses e cobrando das autoridades o avanço da imunização!

Quando chegar a sua vez, não hesite, tome a vacina! 

O meu braço já está preparado para a segunda dose!


Natanael Sousa, jornalista do Cidadeverde.com

O dia que renovei a esperança 


Como descrever a sensação de ser imunizada para a Covid? É algo tão grande pra todos nós. Fiquei nervosa, emocionada, grata... pensei em tantas pessoas que já se foram sem essa oportunidade, pensei em tantos que ainda aguardam e, claro, pensei em tudo o que o momento nos trouxe. Muita dor, desconforto, desafios profissionais e pessoais, pensei na ciência (VIVA!!!), na esperança da vida, enfim. Não cabia em felicidade e lembro da Alcilene, que me vacinou, enquanto agradecia aos profissionais que estão trabalhando incansavelmente e lembro que deixei o local da vacinação pedindo muito à Deus que chegue logo pra todo mundo e muitas vidas sejam salvas.

 

 

Nadja Rodrigues, jornalista, apresentadora do Notícia da Manhã da TV Cidade Verde e apresenta o programa Tem de Tudo na Rádio Cidade Verde

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