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Em evento no Piauí, Carlos Lupi chama Bolsonaro de belzebu e diz que tempo de Lula já passou

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Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Lupi, participou de evento do partido nesta sexta-feira (18), em Teresina. Lupi defendeu o que ele chamou de projeto de desenvolvimento que será apresentado pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT). Ele fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao ex-presidente  Lula (PT) .

Para Lupi, Bolsonaro  é o pior presidente do país. Ele comparou  o presidente a belzebu e disse que o tempo de Lula já passou. Para Lupi, a proposta do PDT retira o país da polarização do ódio. 

“Primeiro sair da política do ódio. Acho que temos que parar com essa história de que ou eu odeio o Bolsonaro ou odeio o Lula. Temos que amar o Brasil. O Ciro trabalha para criar um projeto nacional de desenvolvimento que tenha base de como vamos fazer, como taxar as grandes fortunas, os lucros e dividendos, como democratizar o sistema financeiro brasileiro na mãos de três grande bancos. Quando falo isso, terão várias pessoas contra mim porque eles patrocinam tudo. Qual o projeto do Bolsonaro além do ódio? O Lula foi um bom presidente. Fui ministro dele. Mas já passou a época dele.  Temos que projetar novas políticas para o Brasil. O Bolsonaro é o pior presidente do país. Quero que esse belzebu vá para um lugar bem distante.”, afirmou. 

Lupi avalia que apesar das pesquisas mostrarem um cenário de polarização, será possível construir uma terceira via no país. “Se conseguirmos tocar o coração do povo brasileiro, seremos uma terceira via viável. Vamos tocar trabalhando, falando, organizando, faz  mudanças nas redes sociais, levando mensagens e apresentando nosso projeto de uma maneira mais simples. O Ciro teve 13% sem nada. Hoje vamos ter alianças. Na minha opinião, teremos o melhor marqueteiro do Brasil com ele”, disse.

PDT no Piauí

No Piauí, Lupi defende que o PDT tenha candidatura própria ao Governo do estado. Porém, afirma que o partido conversa com os nomes colocados como pré-candidatos até o momento. 

“Orientação é conversar com todo mundo, mas deixando claro que o partido vai fazer parte de uma majoritária. Poderemos apoiar algum candidato a governador? Podemos se tivermos a garantia de ter uma vaga no Senado, de vice para fazer a campanha do nosso candidato. É pré-condição. Mas torço e trabalho pela candidatura própria”, disse. 

Lídia Brito
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