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O representante do Sistema de Integração do Transporte de Teresina (SITT) , Alberlan Sousa, reagiu às declarações do representante da empresa Timon City, Ramon Alves, na CPI dos Transportes. O empresário do Piauí afirma que existe um processo de blindagem que impediria a entrada de novas empresas na capital.
Alberlan Sousa reage e diz que as empresas não iriam ceder para o ingresso de uma empresa que não participou do processo der licitação. “É muito simples. Era só ele ter participado da licitação, que ele iria integrar o sistema. Ele não quis participar. Para entrar depois que o sistema foi licitado é difícil mesmo. Ninguém cede. Isso é um fato”, destaca.
Para o empresário, só opera sem subsídio quem opera na clandestinidade. “Do jeito que ele opera é possível. Já disse que para a Strans que se nos liberar para operar como clandestino, sem obrigação nenhuma, sem horário social para rodar e sem precisar rodar no final de semana, como ocorre com o metrô, seria ótimo. Rodaríamos tranqüilo. Mas como imputaram tantas obrigações, não tem como”, afirma.
O empresário defendeu a repactuação do sistema. “A repactuação é necessária. Foram feitas muitas gratuidades ao longo do tempo. Foram feitas benefícios. Todos os usuários reclamam muito. Só que se 1% dos usuários reclamarem já é gente demais. Quem se beneficiou não agradece e nem parabeniza. São pessoas que andam com meia passagem e com a gratuidade”, disse.
Segundo ele, sem subsídios, o sistema não tem condições de se recuperar. “Temos um endividamento enorme por falta do repasse dos subsídios. A prefeitura tem que nos pagar o que se encontra no contrato, que foi assinado em juízo. Cada empresa tem seu universo e suas dívidas. A solução é a prefeitura honrar o que nos deve. É só pagar. Não tem outra solução”, disse.
Lídia Brito
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