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Operação cumpre 27 mandados;um dos presos responde a 14 processos

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A quarta fase da operação Integrada, deflagrada nesta quinta (01) pelas secretaria de Segurança e Justiça, terminou com o cumprimento de 16 mandados de prisão e 11 mandados de busca e apreensão. Os alvos são membros das facções criminosas PCC, Bonde dos 40 e Comando Vermelho, investigados por crimes como homicídio, tráfico de entorpecentes, roubos e estupros.

Entre os alvos da operação de hoje, está uma mulher identificada como Mikaelly de Sena Rosa Pereira, considerada de alta periculosidade e investigada por participar de roubos a bancos no interior do Piauí e estouros a caixas eletrônicos. De acordo com a Polícia Civil, ela participou do sequestro de um gerente do Banco do Brasil da cidade de Água Branca, em 2014.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, um outro alvo da operação desta quinta-feira (01) já responde a 14 processos. 

Dos 16 mandados de prisão, cinco foram cumpridos no sistema prisional do Piauí. O objetivo da ação é desarticular o núcleo das organizações e, por consequência, reduzir os índices de criminalidade na capital e no interior.

"Hoje, estamos completando a quarta etapa da operação com dois objetivos principais, um deles unir as forças de segurança para agir em conjunto nessas ações. O segundo é o objetivo comum de todas as policiais, que é o combate ao crime, nesse caso combate as organizações criminosas. É uma resposta para a sociedade para mostrar que a gente não está vendo as coisas acontecerem, mas estamos agindo e batendo de forma firme e forte nessas organizações", explicou o  delegado Willame Moraes, coordenador da Divisão de Capturas da Polícia Civil.

Em menos de 60 dias, somando as quatro fases da operação Integrada, foram cumpridos 81 mandados de prisão e 71 de busca e apreensão. As ações devem continuar, através da parceria entre as polícias.

O diretor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública, delegado Carlos César Camelo, ressalta que os trabalhos devem acontecer de forma constante. Segundo ele, sempre que os líderes são presos as organizações recrutam novos membros.

"Essas organizações criminosas interestaduais não tem chefes, elas tem pessoas que atuam como gerentes deles aqui no Piauí. A partir do momento em que esses gerentes são presos, eles repõem outro gestor. É impressionante a mobilidade que eles possuem nisso. O organograma deles chega a ser bem muito definido. Quando a polícia prende, não quer dizer que a gente está diminuindo essa facção. Então o trabalho da gente é ininterrupto", explicou.

Ainda de acordo com o diretor de inteligência da SSP, existe o recrutamento constante de membros das organizações criminosas investigadas. "Estamos falando agora de organizações com estatuto, carteira. A gente tem que evoluir no combate a essas organizações. O estado brasileiro precisa de uma coordenação mais nacional para atacar esse problema", disse.

Resposta à onda de homicídios

Para o secretário de Segurança, coronel Rubens Pereira, as fases da operação Integrada podem ser consideradas respostas efetivas à onda de homicídios registrada em Teresina no último mês de maio. Segundo ele, os índices já demonstram redução na atuação das organizações criminosas.

"Já estamos verificando isso no sistema de controle desses indicadores que já uma redução nesses índices, mas nada que possa nos contentar", disse o secretário.

Atuação no sistema prisional

O secretário de Justiça, Carlos Edilson, confirmou que há um monitoramento constante dos membros de facções criminosas que estão atualmente no sistema prisional. Segundo ele, o acompanhamento foi reforçado a partir da coleta de informações de inteligência.

"Esses alvos vem sendo monitorados pela diretoria de inteligência da secretaria de Justiça. Essas facções tem que enteder que o estado tem o domínio do sistema prisional. Estamos combatendo o procedimento dessas facções com monitoramentos e vistorias diárias", disse.

 

Flash de Natanael Souza
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