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Mãe flagra filha de 7 anos sendo estuprada pelo padrasto na zona Leste

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Foto: Arquivo CV

Atualizada às 11h50

Uma criança de 7 anos foi estuprada pelo padrasto na zona Leste de Teresina, na tarde deste domingo (11), por volta das 14h30. A denúncia foi feita pela própria mãe da criança que flagrou o ato dentro de casa. 

Depois do flagrante a mulher acionou a Força Tática do 5º Batalhão, que entrou em contato com o Conselho Tutelar. 

“A guarnição nos informou e disse que tentou localizar o suspeito, mas ele não estava mais nas redondezas. Nós nos dirigimos até a Central de Flagrantes onde a mãe prestou queixa e depois fomos ao Serviço de Assistencia às Mulheres Vítimas de Violênia Sexual (Samvvis), para a criança passar pelo exame carnal. A Polícia Civil deve apurar o crime”, explicou o conselheiro tutelar Ivan Cabral que atendeu a ocorrência. 

Ele disse que a mãe havia dito para a menina ir tomar banho, enquanto conversava com a vizinha. Mas, achou que ela estava demorando muito e foi procura-la. Quando entrou no quarto, viu o companheiro, de cerca de 30 anos, abusando da criança. 

“A mãe disse que já suspeitava, mas que não tinha certeza por isso nunca havia denunciado”, destacou o conselheiro. O casal tem cerca de seis anos juntos e têm outro filho menor. 

O conselheiro lamenta a situação. E ressalta que mesmo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fazendo 31 anos de existência nesta terça-feira(13), ainda não tem muito a se comemorar.

“Mesmo diante de uma lei que protege crianças e adolescentes, mas tem gente violando seus direitos. Essa criança sempre vai lembrar que foi abusada. Todos os dias tem gente violentando os direitos da criança de brincar, de estudar, de acesso à saúde”. 

Ivan reclama até mesmo dos órgãos que seriam de proteção e defesa dos direitos.

“Esse tipo de violência que é dramática, traumática, a criança vai ser atendida depois de 3 a 4 horas depois. Chegamos às 17h no Samvvis e saímos mais de 20h, pela demora da médica que estava de sobreaviso. Eu falei para a atendente que mesmo que ela morasse em Altos não teria demorado tanto para chegar”, reclama o conselheiro tutelar. 

A direção do Samvvis vai apurar a denúncia, mas enfatiza que o serviço é completo e de referência para todo o país. Veja nota na íntegra: 

Nota de esclarecimento

Sobre a denuncia de suposto atraso à vítima de violência sexual no Serviço de Assistencia às Mulheres Vítimas de Violênia Sexual, o fato foi informado à Corrdenação e será apurado, no entanto, é importante ressaltar que o atendimento em nada foi comprometido e a menor recebeu todos os cuidados nos quais o SAMVVIS oferece. Lembramos ainda que as vítimas que lá chegam são atendidas e acompanhadas por equipe multidisciplinar com, além de médicas, assistentes sociais, enfermeiras, psicólogas e prescrição de medicamentos profiláticos. É importante ressaltar, ainda, que o SAMVVIS é um Serviço de excelência, reconhecido nacionalmente pelo trabalho realizado, e tido como referência, considerado um dos melhores do país, comparado a outras cidades brasileiras, e feito de forma ágil e humanizada. Um trabalho de tamanha eficácia que ainda acolhe mulheres de quatro estados. Criado há 17 anos, funciona como um serviço específico para atender às mulheres vítimas de violência.

Caroline Oliveira
[email protected]

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