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O presidente estadual do Progressistas, deputado Júlio Arcoverde, reagiu à informações que circulam nos bastidores de que o senador Ciro Nogueira não será candidato a governador do Piauí em 2022. Segundo ele, a dúvida é levantada por governistas que estariam preocupados com o desempenho do senador.
“É impressionante que a única plataforma política do governo do estado é dizer que o senador Ciro Nogueira não é candidato. Isso mostra o Ciro muito forte. Realmente as pesquisas que fazemos mostram ele muito forte e o pré-candidato do governo não tem crescendo como eles imaginavam por conta da campanha em relação ao programa. Acredito que o governo não tem o que mostrar e reage dessa forma”, afirma.
Júlio Arcoverde afirma que os progressistas avaliam como positiva a possibilidade de Ciro assumir o ministério da Casa Civil. Para ele, isso reforçaria o peso da candidatura do senador.
“Seria muito bom porque o Ciro precisa se descompatibilizar para ser candidato a governador apenas em abril. Isso não impediria que ele fizesse a campanha. Isso mostraria que nosso partido está mais vivo do que nunca. Traríamos mais prefeitos em torno dessa caravana porque mostra um prestígio com relação ao senador Ciro. Seria muito bom e acredito que o Ciro não conversou com o presidente porque ele se encontra em viagem, mas acredito que devem conversar no futuro. Para o Piauí seria muito bom. Mas é preciso saber quais são as questões pessoais dele”, destaca.
O partido espera uma manifestação de Ciro sobre a possível indicação ao ministério. “Conversei com ele ontem à noite e existe essa especulação. Mas não há nada concreto. Há dois meses que o nome dele é cotado. Mas não se concretizou. Acredito que o nome do Ciro sempre é chamado porque ele tem uma capacidade de articulação muito grande. Esse poder de articulação não só com o Congresso, mas com as outras instituições. Mas acho que o Ciro seria, se convidado for, uma excelente peça do governo Bolsonaro. Para fazer a articulação não só com o Congresso, mas com as instituições que envolvem o governo federal”, destaca.
Lídia Brito
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