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Neymar tenta engatar sequência na seleção em meio a desânimo com o futebol

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A seleção brasileira enfrenta nesta quinta-feira (14) o Uruguai, em Manaus, às 21h30, pela 12ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. A Globo e SporTV transmitem o jogo.

Foto - Lucas Figueiredo - CBF

Líder do classificatório sul-americano com 28 pontos, o Brasil está praticamente classificado para o próximo Mundial. Contudo, ainda que existam questões de jogo a serem refinadas por Tite, surge uma grande preocupação no ambiente do time: o estado de ânimo de sua principal estrela, Neymar.

Em entrevista recente ao DAZN, o camisa 10 da seleção afirmou que a Copa do ano que vem, no Qatar, deverá ser a última de sua carreira.

A decisão de encarar o próximo torneio como sua derradeira oportunidade de ser campeão mundial pelo Brasil tem a ver, segundo Neymar, com a questão mental.

"Eu encaro [2022] como a minha última [Copa], porque eu não sei se terei mais condições de cabeça, de aguentar mais futebol. Então vou fazer de tudo para chegar muito bem, fazer de tudo para ganhar com meu país. Para realizar meu sonho, o maior desde pequeno, e espero poder conseguir", disse o jogador do Paris Saint-Germain.
 
Neymar disputou até aqui duas Copas do Mundo com a seleção brasileira. Em 2014, no Mundial sediado no país, ficou fora da derrota na semifinal para a Alemanha por conta de uma lesão nas costas, sofrida na partida anterior, diante da Colômbia, pelas quartas.  

Em 2018, na Rússia, o Brasil foi eliminado nas quartas de final para a Bélgica. O camisa 10 deixou a competição bastante criticado e utilizou na época um comercial de lâmina de barbear para veicular seu desabafo pelas críticas recebidas.

Desde a última Copa do Mundo, Neymar não consegue ter uma longa sequência de jogos com a seleção, especialmente por problemas físicos. 
 
Sua maior continuidade de apresentações veio logo após a Rússia, com seis amistosos seguidos ainda em 2018.     
     
No ano seguinte, machucou o quinto metatarso do pé direito e, na sequência, sofreu uma lesão no tornozelo direito que o tirou da Copa América disputada no Brasil, na qual a equipe de Tite se sagrou campeã.

A frequência de jogos seguiu baixa em 2019 e 2020, perdendo quatro compromissos entre amistosos e Eliminatórias. Neste ano, engatou quatro partidas consecutivas, até ser colocado no banco de reservas, por opção de Tite, no duelo com o Equador válido pela fase de grupos da Copa América.

A partir do confronto com o Chile, pelas quartas de final do torneio, fez cinco jogos consecutivos, incluindo a rodada de setembro das Eliminatórias. Entretanto, por acúmulo de cartões amarelos, ficou fora do duelo diante da Venezuela, na semana passada, que abriu a rodada tripla de outubro do classificatório sul-americano.

De volta à equipe no empate em 0 a 0 contra a Colômbia, no último domingo (10), Neymar tenta enfim recuperar uma sequência de atuações com a seleção de olho na preparação para a Copa do Mundo do ano que vem.

No confronto com o Uruguai pelo primeiro turno das Eliminatórias, por exemplo, em novembro do ano passado, o atacante não esteve em campo na vitória brasileira 2 a 0, em Montevidéu.

Neymar, aliás, nunca perdeu para o Uruguai. Em quatro partidas, venceu três e empatou uma, anotando dois gols e distribuindo duas assistências.

Sua melhor apresentação diante dos uruguaios foi em março de 2017, pelas Eliminatórias para o Mundial do Qatar. No Estádio Centenário, o camisa 10 marcou um gol e deu o passe para outro na goleada do Brasil sobre os donos da casa por 4 a 1.

Fonte: Folhapress

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