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Ladrões tinham fuzis de uso restrito do Exército

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Policiais militares prenderam dois acusados de envolvimento no assalto ao Banco do Brasil de Guadalupe, 345 quilômetros ao sul de Teresina, ocorrido na última sexta-feira. Trazidos na tarde desta terça-feira (7) para depoimento na Comissão Investigadora do Crime Organizado - CICO -, os presos alegaram inocência, mas são investigados por relação com tráfico de drogas, além de apoio logístico ao assalto.
 
 
O tenente-coronel Márcio Oliveira, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE -, apresentou o armamento utilizado pelos bandidos, que se disfarçaram de policiais federais para o assalto. Até um giroflex, sirene usada em viaturas, foi apreendido. Além disso, o armamento era pesado. Foram encontradas munições de calibre 762, para fuzis de uso restrito das forças armadas e com alto poder de fogo.
 
Os dois acusados tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça e são suspeitos de dar apoio aos bandidos na logística e montagem de um acampamento no matagal, onde a polícia encontrou as roupas usadas no disfarce e mais indícios da realização do crime. Entre os itens a serem periciados, está um revólver possivelmente roubado de um segurança do banco.
 
 
As primeiras informações são de que os acusados são da região, e de uma família com passagens pela polícia. O irmão de um deles foi preso no ano passado em Parnaíba com cerca de 70 quilos de maconha, entre outros crimes envolvimento tráfico de entorpecentes. Os indícios levam a crer que os assaltantes podem ser de regiões de tráfico de drogas, como o polígono da maconha, em Pernambuco.
 
Douglas Cordeiro (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (da Redação)
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