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“Ninguém vai morrer se esperar mais 14 dias” afirma Regina Sousa sobre reunião com deputados do PL

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A governadora em exercício Regina Sousa (PT) afirmou nesta sexta-feira (12) que os integrantes do PL, que aguardavam ter uma reunião com o governador Wellington Dias (PT), terão que esperar mais, após o resultado positivo para Covid do gestor em Glasgow na Escócia. 

O PL no Piauí está vivendo uma crise com a confirmação da filiação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na sigla. Regina Sousa informou que não vai interferir na situação e que isso deverá ser tratado diretamente com o chefe do Executivo.

“Fica pra ele até porque tenho muitas questões para resolver. A política a gente delegou para ele [Wellington Dias] discutir e ninguém vai morrer se esperar mais 14 dias”, explicou.

Os integrantes haviam marcado uma reunião com o governador que ocorreria na próxima semana para pacificar a questão com a base. Mas, agora esse encontro terá que ser adiado, pelo menos presencialmente.

Sintomas leves

Regina Sousa falou também sobre o estado de saúde de Wellington Dias. Ainda nesta manhã uma contraprova confirmou o diagnóstico para o vírus. Ela garantiu que o petista está bem e que apresentou apenas sintomas leves.

“Ele está bem. Teve febre anteontem e hoje não teve mais. Ele sempre teve problema na garganta e estava tratando achando que fosse isso. Mas está muito bem, agora as leis lá são rígidas. Não importa se os sintomas são leves, são 14 dias sem em isolamento sem botar o pé fora”, pontuou.

Devido ao diagnóstico do petista, Regina Sousa continuará à frente do Executivo por também ao longo da próxima semana. Já a equipe que acompanhava o gestor testou negativo e retornará no sábado (13) para o Piauí.

Evento com quilombolas

Nesta manhã, uma das agendas cumpridas pela governadora em exercício foi a abertura do 1º Encontro de Formação de Multiplicadores de Lideranças Quilombolas do Piauí. Na solenidade foram entregues homenagens para diversas lideranças.

Em seu pronunciamento, Regina Sousa pontuou sobre a regularização de terras para os povos quilombolas e falou sobre a dificuldade na resolução sob a posse de terras que estão em litígio.

“Temos trabalho principalmente a questão da posse da terra, pois muitas comunidades estão em processo de reconhecimento […] Algumas tem conflitos, pois aparece alguém dizendo que é dono e temos que resolver primeiro o conflito. Não podemos entregar se tiver conflito, pois ele tem que provar que é dele e eu tenho que provar que não é”, pontuou.

 

Flash Paula Sampaio
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