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Ex-prefeito de Curimatá, preso por posse de arma adulterada, é solto pela Justiça

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Foto: Dilvulgação/ Polícia

A juíza da Vara Única da Comarca de Avelino Lopes concedeu  liberdade provisória para o ex-prefeito de Curimatá, José Arlindo da Silva Filho, também conhecido como Zezinho do Tomate. O ex-gestor havia sido preso na sexta (19) pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco). 

Na decisão, a juíza Rita de Cássia da Silva pontuou que não foram comprovados indícios de que Zezinho do Tomate representa risco para a sociedade, bem como para o prosseguimento do processo.

“Não há, nos autos, informações de que o autuado responda a outros processos criminais e não há indicativo de que tenha o intuito de prejudicar a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, e possui condições pessoais completamente favoráveis, não se qualificando, portanto, como um criminoso contumaz a ensejar o juízo de periculosidade social e a medida cautelar mais gravosa, qual seja, a prisão”, escreveu. 

A magistrada aplicou ao caso medidas cautelares. Para permanecer em liberdade, o ex-prefeito terá que comparecer ao tribunal mensalmente, não poderá ausentar-se da comarca sem autorização e deverá apresentar-se imediatamente ao ser intimado. 

O coordenador do Greco, delegado Tales Gomes, confirmou a informação sobre a soltura e explicou sobre a prisão do ex-gestor do município de Curimatá. 
“Foi solto. Ele foi autuado apenas por posse irregular de arma de fogo.Na maioria dos casos o juiz concede liberdade na audiência, não foi preso em decorrência de mandado de prisão”, destacou. 

Em vídeos que foram divulgados por meio das redes sociais, o ex-prefeito aparece comemorando a soltura.O grupo ligado a Zezinho do Tomate realizou, inclusive, uma queima de fogos para receber o ex-prefeito de volta no município. 

Veja decisão

Relembre o caso 

Zezinho do Tomate e um funcionário da prefeitura de Curimatá, Aristoclides Ribeiro de Carvalho, vulgo Benga foram preso na manhã da sexta (19). 

Os mandados foram expedidos pela comarca de Avelino Lopes e cumpridos por agentes do Greco.

O ex-prefeito foi enquadrado pela conduta de “portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado”, conforme os autos do processo. 

Foram duas armas, uma sendo uma tipo pistola, calibre 380, com carregador e 15 munições e outra tipo espingarda, calibre 12, com 22 munições. Ambas tinham indicativos de adulterações.

O funcionário da prefeitura de Curimatá foi preso suspeito de crimes de receptação, uso de documento falso e adulteração de veículo automotor.

José Arlindo da Silva Filho, já havia sido preso em 2008 por suspeita de envolvimento em um esquema de roubo de cargas.

 

Paula Sampaio 
[email protected] 

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