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João de Deus questiona aliados em partidos que apoiam Bolsonaro: "Incompatível"

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Foto: Arquivo/Cidadeverde.com 

A base aliada de Wellington Dias (PT) já estuda maneiras para que aliados no estado não permaneçam em partidos que apoiarão a pré-candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. Em entrevista nesta quinta-feira (02), o deputado João de Deus classificou como “incompatível” estar em uma sigla antagônica ao projeto petista. 

“É muito incompatível você estar em um partido a nível nacional, que tem uma posição antagônica, de confronto a nossa, que apoia um candidato que não é o nosso e aqui no Piauí estar defendendo as nossa candidaturas a governador e à presidência”, explicou. 

Além desta questão também vão pesar as regras da legislação eleitoral, principalmente, no que diz respeito a propaganda eleitoral dos candidatos. 

“A legislação é rigorosa, ela exige que você, pertencendo a um partido e ele tendo uma coligação no material de propaganda política tem que ter o nome dos candidatos, o nome da coligação em todo o material de propaganda dos estados”, acrescentou o deputado. 

Conforme João de Deus, o grupo avalia saídas. Essa articulação perpassará pelo próprio governador e será alinhada com o Diretório Nacional. No que está posto até o momento, em breve mais parlamentares deverão confirmar a migração para outros partidos da base. Entre os afetados estão os membros do PL, Republicanos e Progressistas que marcham com o governador. As três siglas compõe o grupo que deverá compor com Bolsonaro no próximo ano. 

“Temos o MDB, PSB, o próprio PT, o PSD. Essas alternativas estão sendo pensadas. Ainda temos um certo tempo e vamos buscar a melhor alternativa para termos nossa base unida”, finalizou.

 


Flash Paula Sampaio
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